Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave aumentam em SC
A Grande Florianópolis lidera o número de casos, com 1.666 notificações e 65 mortes
• Atualizado
Santa Catarina já registrou 8.025 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em 2025, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES). O frio intenso e a baixa adesão à vacina têm agravado a situação, principalmente entre idosos e crianças. A rede hospitalar está em alerta com o aumento das internações.
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De acordo com o boletim mais recente da SES, os vírus mais frequentes entre os casos de SRAG são os chamados “Outros Vírus”, como adenovírus, rinovírus e vírus sincicial respiratório, com 3.116 notificações (38,8%). Em seguida, aparecem a Influenza, com 1.546 casos (19,3%) e a Covid-19, com 265 registros (3,4%).
A Grande Florianópolis lidera o número de casos, com 1.666 notificações e 65 mortes.
Logo depois, a regional de Itajaí aparece com 508 casos e 29 mortes.
O cenário preocupa especialmente pela vulnerabilidade dos grupos atingidos: 48% dos casos de Influenza envolvem idosos com mais de 60 anos, e quase 20% envolvem crianças de até 4 anos.
Entre as mortes, 167 ocorreram em pessoas com 50 anos ou mais.
Baixa cobertura vacinal
Apesar da gravidade, a taxa de vacinação entre os grupos prioritários — idosos, gestantes e crianças de 6 meses a 5 anos — está em apenas 46,49%.
O alerta é reforçado por João Augusto Fuck, diretor da DIVE: “A vacinação continua sendo nossa principal ferramenta de prevenção”.
A baixa cobertura vacinal, combinada com o aumento da circulação dos vírus respiratórios no inverno, reforça a necessidade de medidas simples, mas eficazes, no combate à transmissão.
Essas infecções se espalham principalmente por gotículas liberadas ao tossir, espirrar ou falar, e também por superfícies contaminadas.
Veja as principais formas de prevenção recomendadas pelas autoridades de saúde:
- Vacinação anual contra gripe e outras doenças respiratórias
- Lavar as mãos com frequência
- Usar máscara ao apresentar sintomas
- Evitar locais fechados e aglomerações
- Cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar
- Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos
- Higienizar superfícies tocadas com frequência, como corrimãos e teclados
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres
Diante de um cenário que pressiona os hospitais e afeta principalmente os mais vulneráveis, a orientação é clara: manter os cuidados, vacinar-se e redobrar a atenção com a saúde respiratória neste inverno.
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