Carnaval tá chegando! Veja como evitar doenças transmissíveis pelo beijo

Carnaval, bloquinhos e paquera: uma combinação irresistível para os beijoqueiros de plantão. Mas antes de sair distribuindo beijos, vale o alerta dos especialistas: infecções como herpes, mononucleose e citomegalovírus podem ser transmitidas pelo simples contato com a saliva, mesmo que a pessoa não tenha sintomas aparentes.

O infectologista Marcelo Ducroquet explica que essas doenças não estão ligadas apenas à higiene bucal. “Muitas dessas infecções não são visíveis em um primeiro momento. É possível transmitir mesmo sem apresentar sintomas”, alerta.

O herpes simplex, por exemplo, causa bolhas dolorosas nos lábios que podem voltar ao longo da vida. Já a mononucleose, conhecida como “doença do beijo”, provoca febre, dor de garganta, fadiga intensa e até inflamação no fígado e no baço.

E tem mais: uma vez infectado, o vírus pode permanecer no organismo para sempre. “Esses são vírus que acompanham a vida do paciente. Quem se infecta pode transmitir a doença pelo resto da vida”, afirma Ducroquet.

Apesar disso, ele tranquiliza: “São infecções de baixa gravidade e não costumam trazer grandes complicações”.

Mas será que existe um jeito de beijar sem riscos? Infelizmente, não há uma forma 100% segura de evitar essas doenças se você for beijar desconhecidos no Carnaval.

No entanto, é possível minimizar os riscos. O infectologista recomenda reduzir o número de parceiros e evitar beijos em pessoas que apresentem feridas visíveis na boca, especialmente lesões de herpes.

Além disso, ele reforça que a maior preocupação da folia deve ser a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), que podem ser evitadas com o uso de preservativos. “A camisinha impede a transmissão com bastante eficácia da maioria dessas doenças”, explica.

*As informações são do portal TodaTeen.

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