Brasil continua com a maior taxa real de juros do mundo
Cenário não deve mudar tão cedo e serve de alerta para os consumidores
• Atualizado
Apesar de o Banco Central não ter alterado a Selic na última divulgação, o Brasil ainda cobra a maior taxa real de juros do mundo, quando descontada a inflação. Um cenário que não deve mudar tão cedo e que serve de alerta ao consumidor que está prestes a fazer um financiamento.
Nesta segunda-feira (26), segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, são pelo menos 63 milhões de pessoas endividadas no país, ou quatro em cada 10 brasileiros.
O Brasil continua com o juro real mais alto do mundo, seguido por México, Colômbia e bem superior aos outros vizinhos, Chile e Argentina.
Países com maior juro real em %
- Brasil – 8,22%
- México – 5,13%
- Colômbia – 3,86%
- Chile – 3,38%
- Indonésia – 2,62%
- Hungria – 2,13%
- Argentina – 2,01%
- Hong Kong – 1,99%
- Filipinas – 1,72%
- África do Sul – 1,69%
De acordo com os economistas, o atual ciclo de alta da taxa Selic, pra controlar a inflação, só deve mudar a partir da metade do ano que vem. Por isso, o conselho é evitar qualquer tipo de empréstimo, principalmente os mais altos, como cartão de crédito (399,7% ao ano) e cheque especial (148,2% ao ano).
“As modalidades de rotativo e cheque especial são modalidades emergenciais. Quaisquer outras modalidades de crédito, consignado, crédito pessoal, qualquer outra tem um juro menor do que essas duas”, afirma o economista Etore Sanches.
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