BC afirma que mais de 48 milhões de brasileiros ainda têm ‘dinheiro esquecido’ nos bancos
O Banco Central já devolveu R$ 11,33 bilhões por meio do SVR
• Atualizado
O Banco Central (BC) informou nesta terça-feira (9) que ainda há cerca de R$ 10,69 bilhões disponíveis para resgate por pessoas físicas e empresas através do Sistema de Valores a Receber (SVR). Os números correspondem a julho de 2025. O serviço permite que brasileiros e empresas descubram se têm dinheiro “esquecido” em bancos, consórcios ou outras instituições financeiras. Até agora, já foram devolvidos R$ 11,33 bilhões que estavam parados nas instituições.
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Quem pode resgatar
Do total disponível, R$ 8,08 bilhões são para pessoas físicas e R$ 2,61 bilhões para empresas. Mais de 48 milhões de brasileiros e 4,6 milhões de empresas podem consultar e solicitar os valores.
O prazo para resgatar os recursos, que inicialmente terminaria em 16 de outubro de 2024, foi flexibilizado pelo Ministério da Fazenda: não há data final para saque.
Solicitação automática de resgate
Desde 27 de maio, é possível optar pelo resgate automático, uma função opcional que facilita a devolução dos valores. Todas as outras funcionalidades do sistema permanecem disponíveis.
Como pedir o dinheiro
Para solicitar o resgate, o usuário deve:
- Acessar o site do SVR no período de saque informado na primeira consulta. Caso tenha esquecido a data, é possível usar a repescagem.
- Entrar com a conta gov.br (nível prata ou ouro). Quem tiver nível bronze precisa atualizar o cadastro ou aumentar a segurança da conta.
- Ler e aceitar o termo de responsabilidade.
- Conferir o valor disponível, a instituição responsável e a origem do dinheiro.
- Escolher a forma de devolução:
- “Solicitar por aqui”: devolução via Pix em até 12 dias úteis.
- “Solicitar via instituição”: para quem não possui Pix.
De onde vem o dinheiro
Segundo o BC, os valores a receber podem ser provenientes de:
- Saldo de conta-corrente ou poupança encerrada.
- Cotas de capital e sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito.
- Recursos de consórcios encerrados que não foram retirados.
- Tarifas cobradas indevidamente.
- Parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas.
- Saldo de contas de pagamento pré ou pós-pagas encerradas.
- Saldo de contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas.
- Outros recursos disponíveis para devolução nas instituições financeiras.
Com informações de Metrópoles.
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