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Agricultura catarinense aposta no sorgo como alternativa sustentável ao milho

A iniciativa já está em vigor e busca ampliar a produção de grãos no estado

• Atualizado

Pedro Corrêa

Por Pedro Corrêa

Agricultura catarinense aposta no sorgo como alternativa sustentável ao milho | Foto: divulgação.
Agricultura catarinense aposta no sorgo como alternativa sustentável ao milho | Foto: divulgação.

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Sape) deu início a uma nova etapa do Programa Terra Boa 2025/2026, com o Projeto de Incentivo ao Cultivo de Sorgo Granífero ao milho. A iniciativa já está em vigor e busca ampliar a produção de grãos em Santa Catarina, reduzindo o déficit na fabricação de ração destinada às cadeias produtivas de suínos, aves e leite, pilares do agronegócio catarinense.

A proposta foi aprovada pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural (Cederural) e surge como uma alternativa estratégica para diversificar as lavouras no estado. “O cultivo do sorgo granífero representa uma alternativa estratégica para diversificar a produção de grãos e reduzir a dependência do milho na fabricação de ração. Com esse projeto, estamos incentivando a agricultura familiar, fortalecendo nossas cadeias produtivas e promovendo o uso mais eficiente e sustentável do solo agrícola”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.

Uma alternativa sustentável e estratégica

O sorgo granífero é uma variedade cultivada especialmente para a produção de grãos utilizados na alimentação animal. Além de substituir parcialmente o milho, o sorgo apresenta vantagens agronômicas importantes: pode ser plantado na entressafra, especialmente em áreas antes destinadas ao cultivo de cebola e tabaco, contribuindo para a cobertura do solo, a redução da perda de nutrientes e o melhor aproveitamento das áreas agrícolas.

O projeto é direcionado a agricultores familiares inscritos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (CAF/Pronaf). Eles poderão receber subvenção de até R$ 750 por hectare efetivamente implantado, limitado a 10 hectares por produtor e 5 mil hectares no total da safra 2025/2026.

Para participar, os interessados devem realizar um cadastro de adesão junto às entidades parceiras credenciadas.

Parcerias com cooperativas e agropecuárias

Podem integrar o projeto cooperativas e casas agropecuárias sediadas em Santa Catarina e credenciadas na Federação das Cooperativas Agropecuárias (Fecoagro). Essas instituições serão responsáveis por orientar tecnicamente os produtores, acompanhar o processo de cultivo e adquirir os grãos produzidos, conforme os termos do cadastro.

Segundo o governo do estado, pagamento das subvenções será feito após a entrega da produção, levando em conta a área cultivada, a produtividade e a qualidade dos grãos.

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