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Desistiu

Ronaldo Fenômeno desiste de candidatura à Presidência da CBF

O anúncio da desistência do ex-jogador foi feito em suas redes sociais.

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Redes Sociais/Reprodução
Foto: Redes Sociais/Reprodução

Ronaldo Fenômeno desistiu da candidatura e não será mais pré-candidato à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O anúncio da desistência do ex-jogador foi feito em suas redes sociais, onde ele afirmou ter recebido uma negativa para reunião de 23 das 27 federações nacionais de futebol.

O empresário não teve apoio das federações e fez um forte desabafo em seu Instagram. “Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria, com o poder de decisão, entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião“, disse o artilheiro da Copa do Mundo de 2002.

Para se candidatar, Fenômeno precisava do apoio de ao menos quatro federações estaduais, além de quatro clubes. Ronaldo revelou que “encontrou 23 portas fechadas” e que as federações “se recusaram a recebê-lo”.

“No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo”, concluiu.

Confira na íntegra o desabafo de Ronaldo:
“Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria, com o poder de decisão, entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião. Conforme já havia dito, os meus primeiros passos seriam na direção de dar voz e espaço aos clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e no desenvolvimento do esporte em seus estados. A mudança necessária viria desse alinhamento estratégico, com a força de uma visão compartilhada.” No entanto, no meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo.

O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício. É direito deles, e eu respeito, independentemente das minhas convicções. Agradeço a todos que demonstraram interesse na minha iniciativa e sigo acreditando que o caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo, a transparência e a união. Com isso, o caminho está aberto para a possível reeleição de Ednaldo Rodrigues para o próximo quadriênio. O atual mandatário pode convocar eleição a partir do próximo dia 23. Se não houver um adversário entre os oito vices ou algum presidente de federação, a tendência é pelo triunfo do atual presidente por aclamação ainda neste mês.”

*Texto por Roberto Gatti, com supervisão de Vitória Farinha.

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