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Ednaldo Rodrigues é destituído da presidência da CBF

Decisão foi tomada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que nomeou o presidente do STJD, José Perdiz, como interventor

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Após uma decisão judicial, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e indicou um interventor para a entidade. José Perdiz, atual presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), foi o nome escolhido pelo TJ-RJ para assumir a posição.

A decisão da 21ª Vara de Direito Privado aborda a legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre CBF e Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) em março de 2022, resultando na eleição de Ednaldo Rodrigues para a presidência da entidade por um mandato de quatro anos. A votação, com três votos a zero, determinou a destituição do então presidente da CBF.

Está prevista uma nova eleição em 30 dias, mas ainda é possível que Ednaldo apresente recurso. O relator Gabriel Zéfiro e os desembargadores Mauro Martins e Mafalda Luchese votaram a favor da destituição.

A confusão começou em 2017, quando o MP-RJ questionou uma reunião importante da CBF que mudou as regras das eleições sem consultar os clubes. Isso levou à contestação do MP. Sob essas regras, Rogério Caboclo foi eleito presidente, mas em 2021, após denúncias, a Justiça anulou sua eleição e de seus vices, e interveio na CBF.

Antonio Carlos Nunes assumiu interinamente, mas intervenções posteriores foram anuladas. Em agosto de 2021, Ednaldo Rodrigues foi nomeado presidente interino até o fim do mandato de Caboclo, que terminaria em 2023. Em março de 2022, um acordo entre Rodrigues e o MP tentou resolver a intervenção.

Com base nesse acordo, Rodrigues foi eleito presidente sem oposição em 2022 para um mandato de quatro anos. No entanto, alguns vice-presidentes discordaram do acordo, alegando que Rodrigues não tinha autoridade para assinar o acordo e que perderam um ano de mandato. Esses argumentos serão discutidos no TJ-RJ.

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