Festival de Dança de Joinville começa nesta segunda com arte e a emoção dos palcos
O maior festival do mundo em número de participantes e o mais importante da América Latina, tem grandes novidades
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O 42° Festival de Dança de Joinville começa nesta segunda-feira (21) com muita arte e a emoção dos palcos. Neste ano, o maior festival do mundo em número de participantes e o mais importante da América Latina, tem grandes novidades.
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O evento que acontece até o dia 2 de agosto de 2025 terá: mostra competitiva focada em teatro musical, inauguração do novo Museu da Dança e master classes com audições para grandes companhias do mundo.
O “clássico dos clássicos”
Nesta segunda-feira (21), a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil abre o evento com o “clássico dos clássicos”, o balé “O Lago dos Cisnes”.
A obra prima criada no século 19 ganhou remontagem assinada pelo lendário bailarino e coreógrafo russo Vladimir Vasiliev, do Teatro Bolshoi de Moscou, especialmente para a celebração dos 25 anos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, que estreou em março de 2025.
O balé reúne mais de 100 bailarinos, e terá em cena alunos da Escola Bolshoi e da Cia Jovem Bolshoi Brasil, além de convidados.
Eles contarão a história de Odette, uma princesa transformada em cisne por um mago malvado, e da ardilosa Odile (o cisne negro), que disputam o amor do Príncipe Siegfried, reencenando a eterna luta entre o bem e o mal.
Novidades do Festival de Dança de Joinville
- Museu da Dança de Joinville
O primeiro do gênero na América Latina, será reaberto. Na nova sede, o espaço promete ainda mais tecnologia e interatividade. É o que garante o presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville, Ely Diniz.
“A proposta é ter um museu imersivo, tecnológico e com muita interação do público. Teremos também algumas peças de grandes bailarinos e bailarinas, sala de aulas com professores virtuais, sala de vídeos, além de um espaço exclusivo voltado ao Festival e outro para o Bolshoi”, explica.
O Brasil conta apenas com um museu voltado ao tema, o Portal Mud, que é totalmente digital. Já os demais localizam-se nos Estados Unidos e Europa:
- Internacional Museum of Dance (EUA, Califórnia), National Museum of Dance (EUA, Nova Iorque)
- Dancing Museums (museu virtual americano)
- Musée de la Danse (França)
- Museu Victoria e Albert (museu de arte e design localizado em Londres, que tem ala dedicada à dança)
- Estreia do Festival de Teatro Musical
O Festival de Teatro Musical será uma nova mostra com premiação realizada nos dias 29, 30 e 31 de julho.
Participantes a partir de 10 anos de idade poderão escolher canções de espetáculos famosos para suas performances, como “Matilda”, “Wicked” e “Chicago”.
Os premiados receberão troféu e certificado, e a melhor performance receberá também prêmio em dinheiro e bolsa de estudos para uma semana de intercâmbio com aulas de teatro musical na International College of Musical Theatre (ICMT) em Londres, na Inglaterra.
A atração conta com a consultoria artística de Fernanda Chamma, referência no gênero no Brasil. Ela é produtora, diretora e coreógrafa de espetáculos musicais de sucesso, e é a criadora do Programa de Teatro Musical que é realizado em Joinville desde 2019 durante o Festival de Dança.
Em 2025, os alunos do programa participarão da montagem “Escola de Rock – O Musical”, que ao fim do curso será apresentada no Teatro Juarez Machado, em 28 de julho.
- MasterClass Audição com companhias internacionais
A programação didática traz mais de 150 atividades. Entre elas, a MasterClass Audição conecta bailarinos a companhias da França, Bélgica, Espanha e México.
Os selecionados podem conquistar bolsas, convites e oportunidades para estudar ou trabalhar fora do Brasil.
- Inteligência Artificial na Dança é tema de debate e espetáculo
O painel “Falar em Dança” abordará os impactos e possibilidades da Inteligência Artificial na arte. O espetáculo “AlgoRitmos” complementa a programação, com uma performance em que a IA interage com os movimentos dos bailarinos.
- Espetáculo Amazônia emociona com mensagem ecológica
No dia 22 de julho, o Teatro Juarez Machado recebe o espetáculo “Amazônia”, do grupo Dissídio Coletivo.
Com direção de João Wlamir, a coreografia apresenta, em 20 atos, um mergulho poético e coreográfico na maior floresta tropical do mundo, com figurinos e cenografia que recriam a imensidão e a urgência da preservação ambiental.
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