Caio Coppolla defende liberdade econômica e critica tributos sobre apostas na ExpoSuper 2025
Evento segue até quarta-feira (18), reunindo mais de 300 expositores no Expocentro de Balneário Camboriú
• Atualizado
Com críticas à alta carga tributária, insegurança jurídica e ativismo judicial, o comentarista político da CNN Brasil, Caio Coppolla, abriu a programação da ExpoSuper 2025 nesta segunda-feira (16), em Balneário Camboriú. Além de uma palestra sobre o futuro do país, ele participou de um painel com lideranças do setor supermercadista para debater as perspectivas econômicas do Brasil.
Leia Mais
Destaques do primeiro dia de ExpoSuper
Na palestra “O Brasil está condenado ao sucesso”, Coppolla destacou o potencial do país para crescer, apesar dos desafios.
Segundo ele, “estamos sendo arrastados para o sucesso. Cabe a nós escolher como vamos trilhar esse caminho: com esforço ou pela inércia”.
Ele defendeu a liberdade econômica como ferramenta essencial para impulsionar o desenvolvimento, e citou Santa Catarina como exemplo positivo por sua infraestrutura e ambiente de negócios mais favorável.
O comentarista também fez duras críticas à tributação de setores como o de apostas online. “É uma vergonha, do ponto de vista moral, que se cobre menos imposto sobre apostas do que sobre alimentos, combustíveis ou medicamentos”, afirmou.
Segundo Coppolla, dados apontam que parte significativa do Bolsa Família tem sido usada nesse tipo de atividade.
Durante a apresentação, ele ainda abordou o impacto do ativismo judicial sobre a economia, especialmente quando decisões envolvendo segurança pública, saúde ou direitos individuais são tomadas “sem o respaldo da maioria”. De acordo com ele, esse tipo de instabilidade afeta diretamente o ambiente de negócios no país.
Painel discute desafios e caminhos para o setor
Na sequência, Coppolla participou do painel “Economia e negócios: situação atual e perspectivas”, ao lado de nomes como Paulo Lopes, presidente da Acats e CEO do Grupo TOP; Cleverson Siewert, secretário da Fazenda de Santa Catarina; João Galassi, presidente da ABRAS; e Igor Rose, economista sênior do Itaú BBA.
O debate abordou entraves históricos do setor, como a complexidade tributária e a falta de mão de obra qualificada.
Galassi ressaltou a dificuldade em manter profissionais preparados no varejo e o crescimento do número de beneficiários do Bolsa Família na modalidade unipessoal. “Nosso maior desafio é encontrar e manter profissionais preparados para atender nossos clientes nas lojas”, disse.
Já Siewert destacou os impactos que a Reforma Tributária pode trazer para Santa Catarina, com atenção especial à compensação de benefícios fiscais e à participação do Estado no Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional. “Seguimos atentos para garantir que o setor supermercadista não seja prejudicado”, pontuou.
A ExpoSuper 2025 segue até quarta-feira (18), reunindo mais de 300 expositores no Expocentro de Balneário Camboriú e promovendo debates, painéis e oficinas práticas para o setor varejista.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Instagram, Threads, Twitter e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO