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Viva a experiência

FenaOstra 2025: veja como as ostras são produzidas em SC

Desde a maricultura e a colheita no mar até o prato servido

• Atualizado

Beatriz Agnes

Por Beatriz Agnes

Sofia Gonzalez

Por Sofia Gonzalez

Veja como as ostras são produzidas em SC – Leonardo Cabral Costa, maricultor e proprietário do Freguesia Oyster Bar | Foto: Beatriz Agnes/SCC10
Veja como as ostras são produzidas em SC – Leonardo Cabral Costa, maricultor e proprietário do Freguesia Oyster Bar | Foto: Beatriz Agnes/SCC10

Agora você vai embarcar em uma aventura com a nossa equipe: vamos conhecer de perto a produção de ostras em Santa Catarina, desde a maricultura e a colheita no mar até o prato servido. Você está preparado? Então, vamos lá!

Quem conduziu toda a experiência foi o Leonardo Cabral Costa, maricultor e proprietário do Freguesia Oyster Bar.

Na fazenda marinha do empresário, grande parte do trabalho é executado em uma balsa 100% sustentável, alimentada a energia solar, distante da praia, para criar condições de trabalho em meio a tantas adversidades, com a variação da maré. Todas as sementes de ostra são produzidas em laboratório, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A empresa de Leonardo é a única no país que fecha o ciclo na cadeia produtiva. Segundo o empresário, Santa Catarina realiza 98% da produção de ostra no país. Em Florianópolis, a produção é de 91%.

Além disso, a ostra em Santa Catarina tem um diferencial – é feito em tempo recorde: “No Japão, demora quatro anos, na Europa, dois anos e meio a três, nos Estados Unidos e Chile, um ano e meio a dois. Em Santa Catarina, sete meses é o geral da safra”, explicou.

“Uma ostra de três anos tem o mesmo sabor, porém uma rigidez na textura da carne. A nossa ostra é muito leve”, concluiu.

E, já que está chegando a 23ª edição da Festa Nacional da Ostra e da Cultura Açoriana (FenaOstra), a nossa equipe de reportagem foi até Santo Antônio de Lisboa acompanhar de perto toda a produção das ostras – essa grandeza da gastronomia catarinense. 

Veja como funciona a produção das ostras:

Veja os bastidores da reportagem 

A importância da FenaOstra para o empresário 

O evento, que é tradição em Santa Catarina, é um “grande palco”, afirma Leonardo: “É o momento da maricultura catarinense. Naturalmente, Florianópolis sendo a Capital nacional da ostra, ela precisa de um momento de visibilidade. Então a festa vem para enaltecer a nossa atividade, para se mostrar para o público consumidor”, disse. 

“Santa Catarina tem o programa higiênico sanitário. Então, as pessoas têm a oportunidade de vivenciar toda a nossa atividade do início ao fim”, concluiu.

Pratos que serão servidos na FenaOstra 

O proprietário do Freguesia Oyster Bar apresentou à nossa equipe alguns pratos que estarão à venda durante o evento. Cada prato é feito 100% com qualidade e muito saboroso. 

“Além dos pratos que nós iremos levar para a FenaOstra, na casa nós temos mais de 30 formas de entrega para o consumidor final. É variado, panqueca de ostra, omelete, strogonoff e vai, vai longe”, explicou em tom animado. 

Valor de alguns pratos: 

  • Ostra gratinada – R$ 48,00 (meia dúzia) 
  • Ostra bafo e vinagrete – R$ 35,00 (meia dúzia) 

Veja imagens de alguns pratos:

  •  Freguesia Oyster Bar
  • Freguesia Oyster Bar
  •  Freguesia Oyster Bar
  •  Freguesia Oyster Bar

FenaOstra acontece no mês ideal

O evento esse ano, vai acontecer no mês ideal, pois estamos no inverno: “A ostra gosta de temperatura constante”, explicou o maricultor. 

Gabi Lemos, Subsecretário de Pesca, reforça também a importância do evento acontecer no inverno e afirma que a FenaOstra vai acontecer sempre no mês de julho, em Florianópolis.

 “É uma construção dos produtores, do poder público que essa festa tenha um calendário. Então está sendo feita essa construção para que ela permaneça sempre no mês de julho”, disse.  

Gabi Lemos – Subsecretário de Pesca | Foto: Beatriz Agnes/SCC10

“Sendo assim, o produtor consegue se programar, o pessoal da parte gastronômica também e o município já sabe que vai acontecer nessa data. Então é uma junção de coisas que é bom para todo mundo”.

“O inverno é um mês essencial para o evento, pois a ostra tem uma qualidade melhor do produto. Está sendo feito no mês correto”, concluiu.  

Além disso, comentou que a atividade é extremamente importante por vários fatores, como a cultura e a questão do emprego e renda. 

Para Renê Menezes, o Subsecretário de Turismo, a ostra é conhecida nacionalmente e explica que mais de 90% da produção sai de Florianópolis.

Renê Menezes, o Subsecretário de Turismo
Renê Menezes – Subsecretário de Turismo | Foto: Beatriz Agnes/SCC10

“Nada mais justo que ter uma festa falando da nossa cultura manezinha, da nossa tradição”.

Economicamente é muito importante para Floripa um evento como esse, que pode levar a nossa cultura, nossa tradição, nossa gastronomia e nosso desenvolvimento para o Brasil”. 

Capital Nacional da Ostra

Florianópolis é conhecida como Capital Nacional da Ostra e representa uma região que é a maior produtora da iguaria no Brasil, respondendo por aproximadamente 90% da produção nacional, com cerca de 1,5 milhão de dúzias por ano.

Esse protagonismo se reflete na estrutura da FenaOstra, que une gastronomia, ciência e empreendedorismo para impulsionar o setor e projetar a cidade como modelo em maricultura e economia azul.

Além da valorização dos produtos do mar, a festa também é uma vitrine da cultura açoriana, presente na música, no artesanato, na dança e na ambientação do evento, que remete à tradição de Florianópolis.

Como funciona a entrada para FenaOstra 2025?

A entrada para a FenaOstra 2025 foi pensada para garantir acesso democrático ao evento, mediante retirada antecipada do ingresso no site oficial Pensa no Evento.

De segunda a sexta-feira, das 11h às 19h, a entrada é gratuita com a entrega de 1 kg de alimento. Já no período noturno, das 19h às 21h, o ingresso para acesso à feira custa R$ 20,00, com opção solidária a R$ 10,00 (mediante entrega de alimento).

Durante o horário das 21h às 00h, o valor é de R$ 40,00, com versão solidária por R$ 20,00. Aos finais de semana, o acesso à feira gastronômica e cultural entre 11h e 19h custa R$ 20,00 (ou R$ 10,00 solidário).

À noite, os ingressos variam: das 19h às 21h, R$ 40,00 (ou R$ 20,00 solidário) e, das 21h às 00h, R$ 60,00, com meia solidária por R$ 30,00.

Esse ano promete uma programação ampliada, integrando cultura, gastronomia, sustentabilidade e capacitação para o setor marinho.

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