Trem do Harry Potter pode deixar de operar devido à disputa Judicial
Empresa que administra linha quer ser liberada da exigência de instalar sistemas de travas nos vagões
• Atualizado
A West Coast Railways (WCR), responsável pela operação do famoso trem a vapor Jacobite, conhecido como Expresso de Hogwarts nos filmes de Harry Potter, pode ter que encerrar as operações. A empresa entrou com um pedido na Justiça para ser liberada da exigência de instalar sistemas de travamento central nos vagões, alegando o alto custo das operações — 7 milhões de libras. O caso deve ser julgado em janeiro.
O Jacobite opera em uma das rotas ferroviárias mais emblemáticas da Escócia e inclui a passagem pelo icônico viaduto Glenfinnan, apresentado nos filmes de Harry Potter. A popularidade do serviço levou os reguladores ferroviários a conceder, em 2003, duas isenções de 10 anos à WCR referente aos novos de segurança, permitindo a continuidade das viagens. O prazo, no entanto, expirou em março deste ano.
Em julho, o escritório fez uma nova inspeção no trem e apontou problemas nas fechaduras das portas. Em meio às irregularidades, o órgão afirmou que a WCR estava colocando os passageiros em risco de ferimentos graves. James Shuttleworth, gerente comercial da empresa, rejeitou a alegação e defendeu que o grupo de comissários, gerente de trens e guardas era o suficiente para garantir a segurança dos viajantes e funcionários.
“O Jacobite é o nosso carro-chefe – não vamos simplesmente desistir. Nossa intenção é continuar a administrar o trem, mas se tivermos que instalar fechaduras nas portas, será um negócio caro”, disse Shuttleworth ao jornal The Herald, ressaltando que o custo para implementar o sistema de travas corresponderia a cerca de 10 anos de lucro.
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