Taylor Swift: deputada federal Erika Hilton pede investigação sobre venda de ingressos do show
A solicitação da parlamentar é de que a empresa T4F seja incluída em outro inquérito civil, já em andamento
• Atualizado
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) pediu na segunda-feira (12), ao Ministério Público de São Paulo que investigue a Tickets For Fun – também chamada pela abreviação, T4F -, empresa responsável pela venda dos ingressos para os shows da cantora estadunidense Taylor Swift. A solicitação da parlamentar é de que a empresa seja incluída em outro inquérito civil, já em andamento, que apura supostas irregularidades na venda de ingressos da banda RBD.
Como mostrou o Estadão, as filas para compra de ingressos físicos no Allianz Parque terminaram com intervenção da Polícia Militar. Algumas pessoas da fila relataram à reportagem que chegaram a ser ameaçadas de morte por cambistas, que tentaram furar a fila no intuito de obter ingressos para posterior revenda a preços exorbitantes.
Esse e outros episódios foram mencionados pela parlamentar. “Há relatos de cambismo, casos de violência envolvendo cambistas e até suspeitas de serviços digitais voltados à ‘furar filas’ virtuais para compra de ingressos. Tudo isso fere os direitos do consumidor, e se já há uma investigação do MP ocorrendo sobre o tema, cabe sua ampliação”, disse a deputada.
A reportagem entrou em contato com a T4F através do formulário disponibilizado em seu site. Até o momento, não houve retorno.
Leia Mais
Na mira do Procon
Além do Ministério Público, outro órgão que está de olho na situação é a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor, o Procon, de São Paulo. Em nota divulgada na segunda, a entidade disse que estava notificando a empresa organizadora do evento para prestar esclarecimentos.
“De acordo com uma análise preliminar das reclamações de consumidores registradas no site do órgão de defesa do consumidor, os ingressos – cuja venda começou nesta segunda-feira – teriam se esgotado em poucas horas nos canais oficiais; mas, estariam sendo anunciados e vendidos em sites não-oficiais a preços muito maiores”, disse o Procon-SP em nota.
>> Para mais notícias, siga o SCC10 no Twitter, Instagram e Facebook.
Quer receber notícias no seu whatsapp?
EU QUERO