Netflix aumenta preços e cancela plano básico no Brasil
Anúncio foi feito durante apresentação do balanço financeiro
• Atualizado
O aumento esperado de preços da Netflix vai acontecer nos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha. No Brasil, o pacote básico sem anúncios vai deixar de existir. O anúncio foi durante a apresentação dos resultados financeiros, no qual a empresa registrou receita de US$ 8,54 bilhões, considerado o melhor resultado para o trimestre desde 2020.
- Nos Estados Unidos, o plano premium sem anúncios custará de US$ 20 para US$ 23 mensais;
- Na Grã-Bretanha, vai de 16 para 18 libras por mês;
- No Brasil, o plano de R$ 25,90, que é o básico sem anúncios, vai dexar de existir para os novos assinantes. O plano mais barato será R$ 18,90, com anúncios; o plano padrão sem anúncios custará R$ 39,90; e o premium ficará R$ 55,90.
Segundo a plataforma, a medida vem para elevar a quantidade de assinaturas de outros planos da Netflix, como o padrão com anúncios. A estratégia, bem-sucedida em outros países, será colocada em prática no Brasil.
A empresa divulgou que no terceiro trimestre deste ano a plataforma conseguiu cerca de 9 milhões de assinantes no mundo todo, melhor trimestre da plataforma desde 2020.
Surpreendendo a previsão inicial de 6 milhões de assinaturas, agora alcançando 247 milhões de assinantes em sua base global. No Oriente Médio, África e parte da Europa, a plataforma conseguiu adicionar 4 milhões de assinantes. Com este resultado, a Netflix tem 70% dos seus assinantes fora do seu país de origem, que é os Estados Unidos.
A Netflix alega que além da estratégia do fim do compartilhamento de senhas, a chegada de novos lançamentos esperados pelo público, como One Piece, a última temporada da série Sex Education, séries da HBO e da Comcast ajudaram na ativação de assinaturas.
O mesmo resultado é esperado para este trimestre.
“Estes são os momentos em que estou feliz por termos uma seleção de programação tão rica, profunda e ampla. O mesmo aconteceu durante a Covid, quando conseguimos administrar a lista durante uma interrupção de produção prolongada e bastante imprevisível”, declarou Ted Sarandos, co-CEO da Netflix.
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