“Sou o tutor legal dela até o processo acabar”, diz influencer sobre capivara Filó
No The Noite desta quarta-feira (10), às 00h30, influencer fala sobre o caso e conta como a conheceu
• Atualizado
Agenor Tupinambá ganhou fama recentemente após ter a sua melhor amiga, a capivara Filó, apreendida pelas autoridades. Depois de muitas discussões e quase 100 milhões de views nas redes sociais, ele recuperou a guarda do animal, mas ainda é alvo de protestos.
Estudante e influenciador digital, ele fala no The Noite desta quarta-feira (10), às 00h30, sobre o caso e conta como a conheceu:
“Moro no meio da mata mesmo, naquelas casas flutuantes. A Filó, a origem dela é de uma aldeia indígena. A minha mãe também é dessa aldeia. Ela veio bem pequenininha, cuido dela desde que ela nasceu. Eles entregaram ela para mim. Como moro lá e tenho outros animais, já tenho esse histórico de cuidar dos animais que eu encontrava. Moro ali em convívio com todos eles”.
Relembrando a multa que recebeu, explica: “as notificações que eu recebi eram de animais silvestres, que eu não poderia ter, criar. E também que eu estava ganhando dinheiro com esses animais. Nunca monetizei nenhuma rede social minha, só postava”. Falando de outros bichos com os quais já teve contato, diz: “sucuri, preguiça, jacaré. Como eu falei, vivo ali no habitat deles, então acordo de manhã tem um jacaré. Fazia parte do meu dia a dia. Eu postava foto com eles lá e o bicho ia embora depois”. E reforça, a respeito da capivara: “ela não é presa, ela fica livre ali…. Ainda está rolando um processo. Foi decidido pelo juiz que eu sou o tutor legal dela até o processo acabar”.
Danilo convida ainda o veterinário e professor do Departamento de Zootecnia da UNESP, Dr. Maurício Barbante, para comentar o caso, que diz: “quando a gente pega uma capivara muito novinha e cria, a gente cria sobre ela o que chamamos de imprinting. O animal passa a entender que você é uma capivara. Para a Filó, ele é a família dela”.
Além dele, quem também participa da entrevista é a Deputada Joana Darc, que opina: “estou acompanhando o caso desde sempre porque eu sou protetora de animais. Esse é o primeiro caso que eu estou agindo em que a pessoa não está maltratando o animal e ela está sendo injustiçada, sendo criminalizada”.
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