Síndrome fez Mariana Rios perder 30% da audição; entenda
Mariana afirma que a síndrome apareceu durante um longo período de estresse
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De zumbido até a ausência de audição, a Síndrome de Mênière é uma condição que afeta o ouvido e causa uma série de sintomas desconfortáveis. A atriz Mariana Rios revelou em uma entrevista ao programa The Noite, comandado por Danilo Gentilli, que perdeu 30% da audição devido à síndrome.
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“Quando eu cheguei no médico e já tinha começado com esse zumbido, comecei a ficar tonta e ter labirintite, percebi que tinha algo errado”, contou.
Além disso, Mariana Rios afirma que a síndrome apareceu durante um longo período de estresse, quando sua vida era intercalada entre Rio de Janeiro e São Paulo constantemente.
“Eu tive um pico de estresse e o meu ouvido ficou um zumbido sem fim durante esse pico”, disse.
Síndrome Mênière é causada por estresse?
De acordo com a otoneurologista, especialista em tontura e zumbido, Nathalia Prudêncio, apesar das causas ainda não serem completamente conhecidas, a síndrome pode estar relacionadas a doenças autoimunes, tabagismo, hábitos alimentares e hereditariedade. O estresse emocional ajuda a desencadear crises de vertigem, e também intensificar outros sintomas, como zumbido e sensação de ouvido tapado.
“Ao lado do estresse ‒ e mesmo como parte dele ‒, a fadiga crônica e a falta de sono adequado também são conhecidas por aumentar a frequência e a gravidade das crises”, explica.
Ela explica que a doença é responsável por crises de vertigem.
“O paciente relata que começa a ver tudo girar e, nesse mesmo momento, começam os sintomas auditivos”.
Segundo a otoneurologista, o diagnóstico realizado de forma clínica, por meio de audiometria e o tratamento depende da frequência e intensidade das crises dos pacientes.
“A gente sempre vai começar, antes da medicação, a rever hábitos de vida do paciente, se ele faz atividade física regular, alimentação e medidas de controle do estresse, por exemplo”, explica.
Um artigo publicado na Revista Brasileira de Otorrinolaringologia revela que a prevalência é de 46 a 200 casos entre 200 mil pessoas. A condição afeta principalmente adultos entre 30 e 50 anos, com maior prevalência em mulheres.
*Com informações do SBT News.
Estagiária sob supervisão de Rubens Felipe
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