Preta Gil morre aos 50 anos após piora no tratamento contra o câncer
Preta teve quadro agravado na última quarta-feira
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A cantora Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, após não resistir a complicações do tratamento contra o câncer nos Estados Unidos. A notícia foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista ao portal Metrópoles.
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Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, Preta teve uma piora no estado de saúde desde a quarta-feira (16). Ela havia ido à clínica para mais uma sessão de quimioterapia, mas passou mal. Exames indicaram que o câncer havia se espalhado de forma agressiva.
A família de Preta Gil está nos Estados Unidos e prepara um comunicado oficial sobre a perda. Amigos próximos, como Carolina Dieckmann, também viajaram ao país para dar apoio.
Preta Gil foi muito além da música. Ela nasceu em 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro, e era filha do cantor e compositor Gilberto Gil. Sua carreira artística começou nos anos 2000, com um estilo que passeava entre MPB, pop, axé e funk. Também atuou como apresentadora, influenciadora digital e empresária.
Criadora do “Bloco da Preta”, um dos maiores do Carnaval carioca, Preta foi uma voz ativa em defesa da diversidade, da liberdade dos corpos e contra a gordofobia. Sempre usou sua visibilidade para levantar bandeiras sociais importantes, especialmente ligadas ao empoderamento feminino.
Uma de suas últimas aparições públicas foi em maio, quando emocionou o público ao cantar “Drão” ao lado do pai, Gilberto Gil, em um show em São Paulo. O reencontro no palco, enquanto imagens da família eram exibidas nos telões, arrancou lágrimas da plateia, que respondeu com aplausos de pé e gritos de apoio.
Preta Gil foi diagnosticada com adenocarcinoma no reto no início de 2023. Após meses de tratamento, chegou a anunciar a remissão da doença. No entanto, em agosto de 2024, ela revelou que o câncer havia voltado — agora em quatro pontos: dois linfonodos, o peritônio e a ureter.
Em dezembro, passou por uma cirurgia complexa que durou cerca de 21 horas para remoção de tumores. A recuperação foi difícil e exigiu adaptações, como o uso definitivo de uma bolsa de colostomia.
“Só melhora. Mas é difícil. É um reaprender a fazer muitas coisas. Eu tô aprendendo a lidar com a bolsa de colostomia, dessa vez definitiva. Eu vou ficar para sempre com essa bolsinha e sou muito grata a ela por isso“, disse Preta na época.
*Com informações de Metrópoles e SBT News
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