Lucas Lucco é indiciado por fraude milionária e pode pegar até 10 anos de prisão
As investigações começaram há cerca de quatro meses, após a denúncia de um empresário
• Atualizado
O cantor Lucas Lucco e o pai dele, Paulo Roberto de Oliveira, foram indiciados pela Polícia Civil de Goiás por envolvimento em uma fraude milionária envolvendo carros de luxo. Segundo o inquérito, os dois teriam participado de um esquema que causou prejuízo a um empresário, e as penas podem ultrapassar 10 anos de prisão.
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Esquema de fraude milionária com carros de luxo
As investigações começaram há cerca de quatro meses, após a denúncia de um empresário que trocou uma Porsche GT4 por duas Panameras — veículos que, segundo ele, foram entregues com pendências financeiras não informadas. Cada carro pode ultrapassar R$ 1 milhão em valor de mercado.
Além da suspeita de estelionato, o inquérito aponta falsificação de documentos e uso indevido de uma assinatura digital atribuída ao cantor.
Um terceiro envolvido, identificado como Eliel Levistone Silva e Souza, se apresentava como advogado e também é investigado por ter articulado o golpe.
A advogada criminalista Suéllen Paulino, especialista em direito penal, explica: “A pena total, em caso de condenação por todos os crimes, pode ultrapassar 10 anos. Entretanto, é importante destacar que ainda não há sentença e Lucas responde apenas como investigado”, informou a advogada.
Defesa nega envolvimento e diz que cantor foi vítima
A defesa de Lucas Lucco sustenta que tanto ele quanto o pai foram vítimas do falso advogado. Em nota oficial divulgada na quarta-feira (16), o cantor afirmou:
“Foram vítimas de Eliel que, apresentando-se como falso advogado, engendrou um plano criminoso fraudulento, incluindo falsificação de assinatura digital do cantor, falsificação de documentos perante a Justiça do Estado de Goiás e outros artifícios.”
A advogada também reforça que, caso seja comprovado que Lucas Lucco não tinha conhecimento da fraude, ele pode ser isento de responsabilidade criminal.
“Do ponto de vista técnico, se for demonstrado que Lucas Lucco não teve ciência da fraude ou que agiu de boa-fé durante a negociação, a responsabilização penal pode ser afastada”, acrescentou a advogada.
*As informações são do portal Metrópoles.
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