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Doença

Lexa é internada com pré-eclâmpsia; entenda o que é

Principal causa de morte materna e de crianças, os fatores de atenção incluem hipertensão e diabetes

• Atualizado

Redação

Por Redação

Lexa é internada com pré-eclâmpsia | Foto: Reprodução/Redes Sociais, via SBT News
Lexa é internada com pré-eclâmpsia | Foto: Reprodução/Redes Sociais, via SBT News

Grávida de seis meses da primeira filha, a cantora Lexa, de 29 anos, foi internada em um hospital de São Paulo. Ela foi diagnosticada com pré-eclâmpsia, uma doença que acomete mulheres gestantes.

De acordo com dados divulgados pela Unifesp, a Universidade Federal de São Paulo, a condição afeta de 5% a 10% das gestações em todo o mundo, sendo a principal causa de morte materna e de crianças.

O que é pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia se dá quando o feto libera proteínas no organismo da mãe, provocando uma reação do sistema imunológico. Os vasos sanguíneos da mulher se contraem drasticamente, elevando a pressão arterial. Este é o principal sintoma, que precisa ser contido para que mãe e bebê sobrevivam, segundo o obstetra Rogério Guidone.

“Só é possível ‘parar’ a pré-eclâmpsia e evitar que evolua para a eclâmpsia, que é a forma mais grave da doença, com o parto”, aponta o especialista.

A eclâmpsia, de acordo com a Biblioteca Virtual da Saúde, é caracterizada por convulsões que põem em risco a vida da mãe e do feto, podendo levar ao nascimento prematuro.

Os fatores de atenção, além de pressão alta crônica, incluem: primeira gestação, diabetes, gravidez depois dos 35 anos ou antes dos 18 anos, lúpus e obesidade, conforme o Ministério da Saúde.

Segundo diretrizes internacionais, considera-se hipertensão arterial igual ou acima de 140/90 mmHg. Os principais sintomas são inchaço, principalmente nas mãos e no rosto, além de ganho intenso e rápido de peso.

Importância de medir a pressão

Em entrevista ao SBT Brasil, a técnica em enfermagem Luana Rodrigues Colaneri disse que medir a pressão arterial tornou-se um hábito desde que teve pré-eclâmpsia na primeira gravidez, seis anos atrás, e o bebê não resistiu. “Minha pressão estava altíssima e eu estava com muita tremedeira e mal-estar. Fizeram vários exames e aí que foi constatada pré-eclâmpsia”, explica Luana.

A médica que a atendia não percebeu o perigo e dizia que os sintomas de inchaço eram normais, devido ao calor. A obstetra recomendou a ingestão de bastante água e observação do quadro.

Depois de perder o primeiro bebê, Luana engravidou de Isabela, hoje com 4 anos, e Lucas, de 5 meses.

*Com informações do SBT News.

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