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"Doença desconhecida"

Irmã de Céline Dion diz que cantora perdeu o controle dos músculos

Há um ano, ela se afastou para tratar a Síndrome da Pessoa Rígida, condição rara e sem cura

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Reprodução | Instagram
Foto: Reprodução | Instagram

A irmã de Céline Dion, Claudette Dion – que também é cantora – comentou sobre o estado da interprete de My Heart Will Go On para a revista canadense 7Jours. Segundo ela, a irmã vem “trabalhando duro” para voltar aos palcos. Há um ano, ela se afastou para tratar a Síndrome da Pessoa Rígida, condição rara e sem cura. Claudette ainda confirmou que a irmã perdeu o controle dos músculos.

“Há quem tenha perdido as esperanças, porque é uma doença ainda desconhecida”, confessou. “Ela trabalha muito, mas não tem controle dos músculos. O que me dói é que ela sempre foi disciplinada. Ela sempre trabalhou duro. Nos nossos sonhos e nos dela, a ideia é voltar aos palcos. Em qual estado? Não sei. As cordas vocais são músculos e o coração também é um músculo. Isso é o que me pega”, afirmou.

Claudette explica, ainda, que a falta de pesquisas em torno da condição rara é outro complicador. “Como é um caso em um milhão, os cientistas não fizeram tantas pesquisas, porque não acomete tantas pessoas”, sugere.

Síndrome da pessoa rígida

A Síndrome da Pessoa Rígida é uma condição neurológica rara, que afeta uma ou duas pessoas em cada milhão e é caracterizada por rigidez muscular e espasmos. Apesar de não ter cura, há possibilidades de tratamento, que são limitadas e variam de pessoa para pessoa. “Há pouco que possamos fazer para apoiá-la, para aliviar sua dor”, revelou a irmã de Céline Dion.

Após revelar seu diagnóstico, Céline cancelou todos os shows até 2024 e passou a morar com outra irmã, Linda, ficando sob os cuidados da família. Ela é mãe de René-Charles, hoje com 22 anos.

“É reconfortante para todos nós [tê-los perto de Celine]”, diz Claudette à Hello!Canada.

Apesar das notícias frustrantes, a irmã de Dion não perde a esperança. “Estamos cruzando os dedos para que os pesquisadores encontrem um remédio para esta doença terrível”, disse.

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