Governo de São Paulo decreta luto oficial de três dias por morte de Jô Soares
"O país perde um grande brasileiro", afirmou o governador Rodrigo Garcia
• Atualizado
O governo de São Paulo decretou luto oficial de três dias em homenagem ao apresentador, escritor e humorista Jô Soares, que morreu nesta sexta-feira (5), aos 84 anos.
“O Brasil acordou mais triste hoje. O Jô marcou gerações, um gênio do humor e da arte brasileira. Eu, particularmente, sempre quando posso, relembro o ‘Viva o Gordo’ assistindo na plataforma de streaming. Ele marcou a minha geração e a de tantos outros. O país perde um grande brasileiro e, por isso, ao lado do prefeito Ricardo Nunes, estamos decretando luto oficial de três dias em todo o estado”, declarou o governador Rodrigo Garcia ao anunciar a medida.
Jô Soares estava internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 28 de julho. A causa da morte não foi informada. O funeral será na capital, em cerimônia reservada a familiares e amigos.
O apresentador iniciou a carreira artística na década de 1950 no cinema e fez a estreia na TV em 1958.
Relembre
Filho do empresário Orlando Soares e da dona de casa Mercedes Leal, José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, nasceu no Rio, mas vivia na capital paulista há 62 anos. Ele começou a carreira na década de 1950, com trabalhos para a TV, teatro, rádio e cinema. Participou como ator e roteirista de programas como Praça da Alegria (1956), Família Trapo (1967) e Planeta dos Homens (1976).
Ao longo da carreira, Jô também dedicou-se à publicação de nove livros, incluindo romances e uma autobiografia. Ele foi casado por 20 anos com a atriz Therezinha Millet Austregésilo, com quem teve um filho, Rafael Soares (1964-2014), que era autista. Em 1987 casou com Flávia, terminando a união em 1998.
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