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Homenagem

Ex-esposa de Jô Soares cria diamante com cinzas do apresentador

Em sua declaração, Flávia também expressou sua gratidão à atriz Claudia Raia

• Atualizado

Tamiris Flores

Por Tamiris Flores

Imagem: SBT
Imagem: SBT

Flávia Soares, ex-companheira do icônico apresentador Jô Soares, prestou uma homenagem única ao falecido artista ao transformar suas cinzas em um diamante. Ela explicou que a decisão de transformar as cinzas em um diamante foi uma maneira especial de manter Jô próximo, respeitar sua trajetória e criar um legado eterno.

“Distribuí [as cinzas] em alguns lugares especiais para nós e uma amiga, que nos apresentou, falou que o pai dela tinha morrido, e ela mora na Holanda. Lá, eles transformam as cinzas em diamante. E eu fiz isso. Está em um cofre, guardado. Eu não sei o que fazer ainda, mas quero fazer um patuá [amuleto]”, revelou Flávia em entrevista nesta terça-feira (30).

Em sua declaração, Flávia também expressou sua gratidão à atriz Claudia Raia, destacando o apoio e carinho que Raia lhe ofereceu durante momentos difíceis. Ela considerou Claudia uma amiga indispensável e explicou que, ao transformar as cinzas de Jô em um diamante, quis não apenas honrar o legado do apresentador, mas também reconhecer o papel significativo da atriz em sua vida durante o processo de luto.

*Com informações de SBT

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Jô Soares deixa legado de exemplo e inspiração para os comediantes

O ator, diretor, artista plástico e entrevistador, Jô Soares, foi enterrado no dia 6 de agosto de 2022, mas deixa um extenso legado para o humor. Seu talentoso repertório é exemplo e inspiração para comediantes da atualidade.

Jô deixa como legado livros, personagens únicos e entrevistas na televisão ao longo de mais de 60 anos de carreira, tudo com muito humor.

“O Jô, no programa dele, o que eu acho que foi a grande virada para mostrar que ele era múltiplo mesmo, que era escritor, que era redator, que era ator, músico, enfim, foi o programa dele de entrevistas, quando ele transformou o talk show numa referência de televisão, os sketchs eram curtos, eram sintéticos e, por isso mesmo, muito mais fácil de serem digeridos”, afirma Ronnie Von.

A admiração por esse estilo inconfundível levou muitos artistas, principalmente comediantes, a ter como exemplo o repertório de comédia deixado por Jô. De fã a imitador, este foi o caminho percorrido pelo humorista Alexandre Porpetone. Ele criou um quadro para homenagear o ídolo, no programa A Praça é Nossa, do SBT. 

O personagem  “Soy Jô” surpreendeu até o dono da praça. “Eu lembro que quando eu estava fantasiado de Jô, o Carlos Alberto viu eu na coxia e ele falou: ‘Jô, você veio?’. Ele achou que era o Jô que veio visitar ele”, conta Porpetone.

Jô Soares foi, é, e continuará sendo referência e inspiração pros humoristas que acompanharam o trabalho dele e pros que vieram depois. Ele é considerado pioneiro no formato que hoje conhecemos como stand up comedy. Uma forma de fazer rir com muita inteligencia e ironia.

“Jô Soares é uma referência para qualquer pessoa que tenha empunhado o microfone depois dele: os jornalistas, os comediantes, os apresentadores. O talk show que ele instituiu no Brasil praticamente trouxe algo que aproximava assuntos, muitas vezes, indigestos da sala da casa das pessoas”, afirma Paulo Bonfá. 

“E ele tinha essa verve, esse dom de nos fazer felizes, pelo menos momentaneamente. Uma coisa me leva a acreditar que a missão dele está cumprida”, diz Ronnie Von.

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