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Autoimune

Adriane Galisteu revela doença autoimune que causou perda auditiva

Segundo a apresentadora, a condição já comprometeu parte de sua audição

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: SBT
Imagem: SBT

Durante uma entrevista no podcast PodCringe, Adriane Galisteu revelou ser portadora de otosclerose, uma doença autoimune que provoca o crescimento anormal de tecido ósseo no ouvido. Segundo a apresentadora, a condição já comprometeu parte de sua audição.

“É uma doença horrível que você não sabe de onde ela veio, para onde ela vai e os médicos também não sabem. Estou procurando algum médico ainda que possa ser especialista neste assunto para falar sobre isso, porque não tem”, contou a apresentadora.

Adriane Galisteu também afirmou que a otosclerose geralmente afeta ambos os ouvidos, mas no seu caso se manifestou em apenas um, o que a leva a considerar que “teve sorte”.

Adriane Galisteu revela doença autoimune que causou perda auditiva

“Os médicos indicam o transplante depois de 100% de perda da audição (…). Falando de um jeito simples: meu tímpano funciona bem, eu escuto bem, mas tem uma ‘pedra’ no caminho que não deixa passar o som. Para retirar essa ‘pedra’, tenho que fazer um transplante. Mas eles não deixam fazer sem a perda de 100% da audição, porque também não é garantido que vai ficar tudo bem. Eu devo ter perdido uns 60% já (da audição),” explicou a apresentadora.

Antes de encerrar o assunto, Adriane também compartilhou como lida com a doença, revelando que nunca se acostuma com os sintomas, como a perda de equilíbrio e zumbidos.

“É uma coisa horrível, é como se eu tivesse entrado em um avião e sabe quando dá aquela pressão? Só que nunca mais voltou. De vez em quando apita, dá zumbido, piora. É muito legal poder falar para as pessoas, agregar no que já existe, porque eu não consegui encontrar nada,” afirmou Adriane Galisteu.

*Com informações de SBT

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Diu de famosa desloca para abdômen e tem que ser removido em cirurgia às pressas

Uma influenciadora digital catarinense teve que ser operada às pessoas após o DIU que ela usava ter se deslocado para o abdômen.

A famosa em questão é Ana Paula Siebert, esposa de Roberto Justus. Segundo informações do SBT News, o motivo foi que o próprio corpo estava tentando expulsar o dispositivo, acabou perfurando o útero e chegando até o abdômen.

“Isso é uma coisa que eu nunca imaginei que pudesse acontecer, e pode ser muito perigoso. Se você não pega logo, se entra no intestino… O meu estava muito próximo”, disse.

O que dizem os especialistas?

A ginecologista Zsuzanna Di Bella, do Hospital São Paulo, disse ao SBT News que o útero é um órgão muscular, que contrai durante a menstruação, gestação, relação sexual e trabalho de parto, por isso, também pode contrair na presença de um DIU (Dispositivo Intrauterino).

Mesmo assim, a especialista afirma que o risco de deslocamento é menor do que 1% e que, na maior parte das vezes, vai para o colo do útero. A possibilidade é mais comum em caso de DIUs não hormonais.

O caso de Ana Paula, onde o dispositivo se deslocou para o abdômen, é ainda mais raro e acontece em 0,3% dos casos, complementa a especialista. Ela ainda destaca que o deslocamento pode ser assintomáticos ou vir acompanhado de dores e sangramentos.

“Quando você põe, tem que ficar fazendo exames de rotina, para ver como é que ele está, se está na posição correta. É muito seguro, mas comigo aconteceu uma coisa muito, muito rara: o meu corpo tentou expulsar ele”, disse.

A depender do tipo de DIU, ele pode permanecer no útero entre 3 a 12 anos. No caso de um deslocamento, a especialista recomenda o procedimento realizado por Siebert, a videolaparoscopia, considerado minimamente invasivo. A retirada é feita sob efeito de anestesia e a recuperação costuma ser rápida.

É possível prevenir o deslocamento do DIU?

A médica afirma que não há como prevenir, mas que o diagnóstico é feito pela avaliação do tamanho do fio do DIU e por ultrassonografia endovaginal.

A recomendação, após a inserção do DIU, é fazer um acompanhamento pelo menos uma vez por ano.

⁠”Quando detectado que o DIU não está posicionado no útero pela ultrassonografia, o próximo passo é realizar uma radiografia do abdome para localizá-lo.”, explicou.

Excesso de sangramento, com consequências como anemia e falta de ferro e cólicas fortes também podem indicar a retirada.

O DIU pode ser inserido novamente?

Para pessoas que já passaram por essa situação, o método pode ser mais arriscado. Úteros com camada muscular mais fina também apresentam situação de risco.

Com informações de SBT News.

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