Entretenimento Compartilhar
INCLUSÃO E ARTE

FAM 2025 abre em Florianópolis com sala lotada, acessibilidade e filmes internacionais

O público neurodivergente foi acolhido em um ambiente acessível, com palmas substituídas por acenos de mãos e presença de intérprete de Libras durante todo o evento

• Atualizado

Pedro Corrêa

Por Pedro Corrêa

FAM 2025 abre em Florianópolis com sala lotada, acessibilidade e filmes internacionais | Foto: divulgação / Panvision
FAM 2025 abre em Florianópolis com sala lotada, acessibilidade e filmes internacionais | Foto: divulgação / Panvision

A 29ª edição do Festival Internacional de Cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM) começou nesta quinta-feira (4), no Cine Show do Beiramar Shopping, com sala lotada e uma cerimônia marcada pela inclusão. O público neurodivergente foi acolhido em um ambiente acessível, com palmas substituídas por acenos de mãos e presença de intérprete de Libras durante todo o evento.

Na abertura, representantes da Associação Cultural Panvision, organizadora do festival, falaram sobre a importância do audiovisual como identidade cultural e vetor de desenvolvimento. “Nosso cinema conta a nossa história. É fenomenal estar com a sala cheia e poder mostrar que não precisamos sair daqui para ver e fazer cinema”, destacou Marilha Naccari, diretora-presidente da Panvision.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia de Florianópolis, Juliano Richter Pires, destacou a relevância do festival para o turismo e a economia criativa da capital. Já Betita Horn, administradora do Museu da Imagem e do Som (MIS), afirmou que o FAM já pode ser considerado “patrimônio cultural imaterial de Santa Catarina”.

Representando o Sebrae, Breno Rodrigues da Cunha reforçou o papel do festival como motor da economia criativa no Mercosul. O diretor executivo da Panvision, Tiago Santos, mostrou o apoio institucional e a sustentabilidade financeira conquistada pela edição.

Filme de abertura e acessibilidade

A programação começou com a exibição do curta “Notícias da Lua”, de Sérgio Azevedo, produção catarinense gravada em Criciúma. O filme tem como protagonista Luã, um menino autista de nível 1 de suporte, assim como o diretor, que possui hiperfoco em astronomia. A obra foi apresentada com recursos de acessibilidade, incluindo legendas para surdos e ensurdecidos (LSE), Libras e audiodescrição.

O elenco esteve presente na sessão, com destaque para o ator mirim Davi Burg e o veterano Otávio Augusto, que conversou com o público no tradicional Papo FAM. “É um grande prazer estar aqui nesta cidade que tem um festival dedicado ao que amamos: dar vida ao sonho”, afirmou Augusto.

Ao todo, 73 filmes de 11 países foram escolhidos entre 1.214 inscritos, após um processo de curadoria que envolveu 21 profissionais de quatro países. O primeiro longa em competição na categoria de longa foi “Kuarahy Ára – El Tiempo del Sol”, do paraguaio Hugo Gamarra Etcheverry, que também participou do debate após a sessão.

A maratona do FAM 2025 segue até o dia 10, com oito mostras competitivas e convidadas, além de oficinas, debates e palestras.

O festival é realizado pela Associação Cultural Panvision, com apoio da Fundação Catarinense de Cultura, Prefeitura de Florianópolis, Fundação Cultural Franklin Cascaes, Programa Ibermedia, além de patrocínio de ANCINE, Itaú Unibanco, Sebrae e patrocínio master da Petrobras.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no InstagramThreadsTwitter e Facebook.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.