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Doença

Céline Dion revela diagnóstico de síndrome neurológica rara

Artista é a voz de My heart will go on, música-tema do filme Titanic

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SBT News

Por SBT News

Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

A cantora Céline Dion, de 54 anos, publicou um vídeo nesta quinta-feira (08), em que revela ter sido diagnosticada com a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), uma doença neurológica rara que se caracteriza por causar rigidez muscular e aumentar a sensibilidade a estímulos como ruído, toque e estresse emocional, desencadeando espasmos musculares. 

Segundo a voz de My heart will go on, música-tema do filme Titanic, ela já vinha sofrendo com espasmos, que não a permitiam usar as cordas vocais para cantar. Os médicos descobriram, então, que esses espasmos eram causados pela SPR.

“Infelizmente, esses espasmos afetam todos os aspectos da minha vida diária, às vezes causando dificuldades quando ando e não me permitindo usar minhas cordas vocais para cantar do jeito que estou acostumada” disse Céline.

No vídeo, a cantora também comunicou que, por causa do diagnóstico, a turnê que ela realizaria na Europa, em fevereiro de 2023, precisou ser cancelada.

“Para eu entrar em contato com vocês novamente, não tenho escolha a não ser me concentrar na minha saúde neste momento e tenho esperança de que estou no caminho da recuperação” afirmou a canadense.

Leia o relato da cantora na íntegra:

Olá a todos, sinto muito por ter demorado tanto para entrar em contato com vocês. Sinto muito a falta de todos vocês e mal posso esperar para estar no palco falando com vocês pessoalmente. Como vocês sabem, sempre fui um livro aberto e não estava pronta para dizer nada antes, mas estou pronta agora.

Venho lidando com problemas de saúde há muito tempo e tem sido muito difícil para mim enfrentar meus desafios e falar sobre tudo o que tenho passado. Recentemente, fui diagnosticada com um distúrbio neurológico muito raro chamado Síndrome da Pessoa Rígida, que afeta uma pessoa em 1 milhão.

Embora ainda estejamos aprendendo sobre essa condição rara, agora sabemos que é isso que está causando todos os espasmos que tenho tido. Infelizmente, esses espasmos afetam todos os aspectos da minha vida diária, às vezes causando dificuldades quando ando e não me permitindo usar minhas cordas vocais para cantar do jeito que estou acostumada.

Dói dizer a vocês hoje que isso significa que não estarei pronta para reiniciar minha turnê na Europa em fevereiro.

Tenho uma grande equipe de médicos trabalhando ao meu lado para me ajudar a melhorar e meus preciosos filhos que estão me apoiando e me ajudando. Estou trabalhando duro com meu fisioterapeuta todos os dias para recuperar minha força e minha capacidade de desempenho novamente, mas tenho que admitir que tem sido uma luta.

Só sei cantar, é o que fiz toda a minha vida e é o que mais gosto de fazer. Sinto tanta falta, sinto falta de ver todos vocês do palco, me apresentando para vocês. Sempre dou 100% quando faço meu show, mas minha condição agora não está me permitindo dar isso a vocês agora.

Para eu entrar em contato com vocês novamente, não tenho escolha a não ser me concentrar na minha saúde neste momento e tenho esperança de que estou no caminho da recuperação. Este é o meu foco e estou fazendo tudo o que posso para me recuperar.

Quero agradecer muito por seus cumprimentos, amor e apoio em minhas redes sociais. Isto significa muito para mim. Cuidem-se. Fiquem bem. Eu amo muito vocês e realmente espero poder vê-los novamente em breve.

Síndrome da Pessoa Rígida

De acordo com o Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame dos Estados Unidos (NINDS), as pessoas que sofrem com essa síndrome “podem ser muito incapacitadas para andar ou se mover, ou têm medo de sair de casa porque os ruídos da rua, como o som de uma buzina, podem desencadear espasmos e quedas”. 

Cientistas ainda não descobriram o que causa a doença e nem como ela pode ser curada, mas pesquisas indicam que ela é o resultado de uma resposta autoimune que deu errado no cérebro e na medula espinhal. 

A SPR afeta duas vezes mais mulheres do que homens e está, frequentemente, associada a outras doenças autoimunes. 

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