Bolsonaro fala sobre fraudes em urnas eletrônicas durante entrevista com Ratinho
Entrevista exclusiva e inédita será exibida nesta sexta (30), no SCC SBT
• Atualizado
O “Programa do Ratinho” desta sexta-feira, 30 de julho, traz uma entrevista exclusiva e inédita do apresentador com o Presidente da República Jair Bolsonaro.
Em gravação feita nessa última quinta-feira (29), Ratinho foi a Brasília para conversar com Bolsonaro sobre diversos temas relacionados ao governo, tais como: a questão da reforma tributária e se ela trará aumento de impostos; os projetos de infraestrutura que estão sendo realizados atualmente; a Covid-19, bem como a vacinação para a mesma e as previsões de volta à conhecida ‘normalidade’; e o voto impresso, com o debate sobre a possibilidade de fraudes em urnas eletrônicas.
O Programa do Ratinho vai ao ar de segunda a sexta-feira, no SBT. Nesta sexta, a partir das 22h15min.
“Se eu estivesse coordenando a pandemia, menos pessoas morreriam”, diz Bolsonaro
Via: Estadão
O presidente Jair Bolsonaro disse no último sábado (24) que menos pessoas teriam morrido vítimas da Covid-19 caso ele estivesse na coordenação das ações de enfrentamento à pandemia. “Se eu estivesse coordenando a pandemia, não teria morrido tanta gente”, disse Bolsonaro, para logo em seguida defender o chamado “tratamento inicial” (o tratamento precoce, como era chamado) e uso de medicamentos off label – quando o remédio é usado fora das recomendações da bula, como ocorreu com a cloroquina.
Falta de coordenação
A falta de uma coordenação pelo governo federal para frear a Covid-19 no Brasil e o incentivo de Bolsonaro ao uso de medicamentos sem eficácia comprovada para a doença estão justamente entre as principais vertentes de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid do Senado. A demora para a vacinação adquirir ritmo no Brasil e a aposta em tratamentos ineficazes estão entre as causas apontadas para o País ter quase 550 mil mortos pela doença, dizem especialistas em saúde .
Bolsonaro e seu entorno costumam dizer que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a competência dos Estados para decidir medidas de contenção do vírus teria limitado a atuação do governo federal. O entendimento do STF, no entanto, é de que todos – União, Estados e municípios – são responsáveis por esse enfrentamento.
“Quando você fala em tratamento inicial, a obrigação do médico é buscar minimizar o sofrimento da pessoa. E o tratamento off label. Uma parte considerável de remédios foram descobertos por acaso”, disse o presidente a apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada.
Bolsonaro ainda criticou medidas que, na prática, visam a ampliar a cobertura de vacinados no Brasil. Ele citou as decisões da Justiça trabalhista que reconheceram demissão por justa causa de funcionários que não quiserem receber o imunizante.
“Eu pergunto pra vocês, qual país do mundo faz acompanhamento de quem tomou vacina? Tem gente que está sofrendo efeito colateral, e o que está acontecendo? A Coronavac ainda é experimental e tem gente que quer tornar obrigatória. Como tem juízes do trabalho que estão aceitando demissão justa causa de quem não quer tomar vacina. Eu falei no ano passado: ‘no que depender de mim a vacina é facultativa’. Me acusam de negacionista”, afirmou.
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