Atores de Hollywood se juntam a roteiristas e entram em greve
A categoria pede por reajustes salariais, melhores condições de trabalho e regras para o uso da inteligência artificial nas produções
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Mais de 160 mil atores de cinema e televisão de Hollywood, nos Estados Unidos, entraram em greve nesta sexta-feira (14), juntando-se aos milhares de roteiristas que já estavam paralisados desde maio. O movimento conjunto é o primeiro desde 1960, quando as categorias lutaram por benefícios como assistência médica e aposentadoria.
A greve foi anunciada pela Screen Actors Guild (Sag-Aftra), sindicato que representa os atores na cidade. A decisão foi tomada após a entidade não conseguir alcançar um acordo com os estúdios e serviços de streaming. A categoria pede por reajustes salariais, melhores condições de trabalho e regras para o uso da inteligência artificial nas produções.
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“O que está acontecendo conosco está acontecendo em todos os campos do trabalho, quando os empregadores fazem de Wall Street e da ganância sua prioridade e esquecem os contribuintes essenciais que fazem a máquina funcionar. Não consigo acreditar o quão distantes estamos em tantas coisas. Como eles alegam pobreza, que estão perdendo dinheiro. É nojento”, disse a atriz Fran Drescher, integrante da Sag-Aftra.
Com a greve, os atores de Hollywood são obrigados a interromper qualquer trabalho ligado a produções audiovisuais, incluindo lançamento de filmes e promoção nas redes sociais. Espera-se que a paralisação cause um impacto significativo em produções de sucesso de bilheteria, como Mulher Maravilha 3, Caça Fantasmas 4 e Avatar 3. A greve ainda pode adiar a premiação do Emmy, programada inicialmente para o dia 18 de setembro.
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