Simone Tebet diz que se vencer a corrida presidencial, não tentará reeleição
Senadora conversou com líderes do setor varejista nesta segunda-feira.
• Atualizado
A senadora e candidata a presidente da República pelo MDB, Simone Tebet (MS), afirmou nesta segunda-feira (15) que se vencer a corrida presidencial neste ano, não tentará a reeleição em 2026. A declaração foi dada em encontro com líderes do setor varejista — integrantes da diretoria e do conselho do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) –, em São Paulo.
Na ocasião, ela defendeu o fim da reeleição à Presidência da República: “Se o próximo presidente, no primeiro dia de governo, for a um cartório e garantir que não é candidato à reeleição, aprova a reforma tributária, a reforma administrativa e transfora esse país num verdadeiro canteiro de obras, com a construção e o aprimoramento de portos, aeroportos, cabotagem, duplicação rodovias e ferrovia. E é isto o que vou fazer: assumo o compromisso de não me reeleger”.
Tebet justificou o posicionamento dizendo que a tentativa de ficar mais quatro anos como chefe do Executivo federal vem representando um custo político e econômico pesado ao Brasil e que a reeleição funciona como um fomento a práticas de corrupção. Nas palavras da senadora, “o ex-presidente Lula precisou inventar o ?mensalão? e o ?petrolão? para se reeleger, com a ex-presidente Dilma quase quebramos a Eletrobras, com o atual presidente vimos uma série de medidas populistas surgirem e vamos passar dois anos muito difíceis para recuperar o equilíbrio fiscal”.
Ainda na reunião, a candidata do MDB disse que se a reforma tributária não for aprovada neste ano no Senado, não será feita no país. Por outro lado, de acordo com ela, caso a Casa aprove até dezembro, o texto poderá ser analisado pela Câmara dos Deputados no próximo ano e aprovado até meados de 2023. A senadora fala que aprovará a reforma em seis meses, em um eventual governo.
Entre os presentes no encontro, estiveram também o presidente do IDV, Jorge Gonçalves Filho, a empresária Luiza Trajano, responsável pela rede de lojas Magazine Luiza, o ex-governador gaúcho Germano Rigotto (MDB), e os senadores Confúcio Moura (MDB-RO) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PA).
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