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Pré-candidatura

Para Bolsonaro, ‘não há dúvida’ de que ministros do STF querem impedir candidatura

O presidente afirmou que Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes jogam "fora das quatro linhas".

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Isac Nóbrega/PR/Reprodução/Agência Brasil
Foto: Isac Nóbrega/PR/Reprodução/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que os ministros tentam desgastar o seu governo e impedir a sua pré-candidatura à reeleição. De acordo com o chefe do Executivo, os três jogam “fora das quatro linhas” da Constituição.

“O ministro Fachin… Foi ele quem tirou o Lula da cadeia” criticou Bolsonaro. Já sobre Alexandre de Moraes, o presidente acusou de ser muito ligado a Geraldo Alckmin (PSB), que foi escolhido como vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Moraes foi secretário de Segurança de Alckmin no governo de São Paulo. Além da intenção de desgastar o governo, Bolsonaro afirmou que Moraes, relator do inquérito das Fake News, tenta cassar e descredibilizar parlamentares aliados a ele

“Acho que vão fazer tumulto” disse Bolsonaro sobre os três, afirmando que “não há dúvida” que eles querem impedir a sua pré-candidatura. “O Lula é o pré-candidato desses três”, disse. “Há muito tempo eles estão fora das quatro linhas da Constituição”.

“Não existe mais lei no Brasil por parte do Supremo Tribunal Federal, é uma obsessão por tentar me tirar daqui, ou me fazer inelegível, ou me fazer perder as eleições”, disse. Bolsonaro emendou falando que é mais popular que seu adversário. “Os ministros do STF não sabem o que é o povo da rua aqui fora”, disse, desacreditado novamente os institutos de pesquisa.

Lula já tem nomes para STF

Bolsonaro também afirmou que seu principal adversário na disputa pelo Palácio do Planalto, o ex-presidente Lula (PT), já tem nomes para o Supremo Tribunal Federal (STF) se chegar ao comando do País.

“Não tenho provas, deixo claro, são as informações que a gente tem de político, ele já ofereceu para partidos, ministérios, estatais, bancos oficiais, e até as duas vagas para o Supremo”, declarou o presidente em entrevista a um canal no Youtube. “Os nomes eu não quero falar para evitar processo”, acrescentou.

Quem assumir a Presidência da República em 2023 terá o direito de indicar duas vagas ao STF com a aposentadoria dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. De acordo com Bolsonaro, o ex-presidente Lula (PT), seu principal rival nas eleições presidenciais deste ano, também tem nomes na manga.

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