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Direto ao voto

“Não acho que disparo de mensagem no WhatsApp vai reverter um processo eleitoral”, diz Mourão

Vice-presidente falou sobre o adiamento da nova função de disparo de mensagens pelo WhatsApp para milhares de pessoas

• Atualizado

Renato Becker

Por Renato Becker

Foto: Renato Becker / SCC10
Foto: Renato Becker / SCC10

O vice-presidente Hamilton Mourão comentou o uso do aplicativo WhatsApp nas eleições 2022 e o adiamento de uma nova ferramenta da plataforma que permite o envio em massa de mensagens, para depois do processo eleitoral. Mourão não vê como um problema o acordo entre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp, para colaboração mútua contra a desinformação durante o processo eleitoral brasileiro.

Mourão ministrou a palestra de abertura do 18º Congresso Catarinense de Rádio e Televisão, no domingo (22), em Florianópolis, com o tema “Conjunturas nacionais e internacionais”.

Durante a entrevista coletiva, concedida no evento, o vice-presidente expôs sua posição sobre o tema: “Então, sendo bem específico, nessa questão do WhatsApp, não vejo problema. É um acordo que está feito, não é? E não vai ter interferência no processo que nós estamos vivendo”.

Em março, o presidente Jair Bolsonaro também falou sobre o tema. O presidente criticou o acordo e classificou como “inaceitável” o adiamento da implementação da funcionalidade no Brasil.

“Eu te digo com toda sinceridade, eu não acho que disparo de mensagem no WhatsApp, vai reverter um processo eleitoral”, afirmou Mourão, ao avaliar a decisão do aplicativo.

Para o vice-presidente, todos têm a liberdade de buscar as informações nas redes. “Eu acho que, cada um de nós, cada pessoa, tem o seu livre arbítrio, tem a sua forma de buscar a sua informação”, destacou.

“Hoje o mundo inteiro ele está meio atônito com questão das big techs. As big techs elas praticamente controlam o nosso modo de vida e a nossa maneira de buscar as coisas”, comentou o vice-presidente, que entende que as grandes empresas de tecnologia, como Google e a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, precisam ser “disciplinadas”, por terem muita influência nos hábitos da sociedade.

“Então ele te controla, ele tem um controle, sobre o teus atos, sobre aquilo que você busca, sobre aquilo que você gosta, sobre aquilo que você deseja, e isso tem que ser disciplinado”, destacou o vice-presidente.

O vice-presidente percebe que os usuários não desconfiam de mensagens, muitas vezes absurdas, compartilhadas. “Eu participo de vários grupos e muitas vezes eu vejo informações totalmente assim ‘marcianos desceram na terra’, circulando, e tem gente, às vezes, que acha que é verdadeiro, é uma característica do ser humano”, comentou.

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