Eleições 2022 Compartilhar
Eleições

Lula diz que troca de críticas com Alckmin era de ‘amigos que jogam bola’

Lula disse que ambos trocavam críticas como "amigos que jogam bola"

• Atualizado

Estadão Conteúdo

Por Estadão Conteúdo

Foto: Redes sociais / Reprodução
Foto: Redes sociais / Reprodução

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um novo afago ao PSDB, após dizer na terça-feira, 31, que o partido “acabou”. Ao falar da rivalidade que travou com Geraldo Alckmin (PSB) na época em que o ex-governador paulista era filiado à sigla, o petista que ambos trocavam críticas como “amigos que jogam bola”.

“Não é que o Alckmin não me criticasse ou não o criticasse. A gente fazia as críticas como amigos que jogam bola. A gente dá botinada, a gente pisa no pé, chuta a canela, mas a gente continua sendo civilizado e continua conversando”, afirmou nesta quinta (2), durante evento com figuras do setor da cultura no Rio Grande do Sul. Alckmin hoje é pré-candidato a vice de Lula.

Na quarta, o ex-presidente também acenou ao partido ao dizer que o País era “feliz” quando a principal polarização do cenário político brasileiro acontecia entre PT e PSDB. Os afagos são uma forma de o petista reverter o mal-estar que se instalou entre os tucanos após a declaração sobre a sigla ter acabado. Lula tenta angariar apoio de quadros do partido, no primeiro turno, à sua candidatura.

No mesmo evento, Lula defendeu que os ministros do Supremo Tribunal Federal devem evitar manifestações pela imprensa sobre casos que estão sendo julgados pela Corte. “O STF tem que apenas ser o guardião da Constituição. Não pode ficar fazendo discurso e dando voto pela imprensa. O voto tem que ser dado pelos autos do processo”, criticou durante encontro com representantes do setor da cultura em Porto Alegre (RS).

Lula ainda voltou a dizer que é preciso recuperar a “normalidade das nossas instituições”, ao criticar novamente a atuação do Ministério Público na Operação Lava Jato e o uso das chamadas emendas do relator, que deram origem ao orçamento secreto. Revelado pelo Estadão, o mecanismo é usado pelo Executivo para angariar apoio de parlamentares.

“Vamos ter que recuperar a normalidade das nossas instituições, o Congresso tem que voltar a legislar, o Ministério Público tem que voltar a cumprir seu papel de ser mais responsável”, disse o ex-presidente. “O Congresso Nacional não tem que ter orçamento próprio para o relator. Quem tem que cuidar do orçamento é o poder Executivo. Esse País tem que voltar à normalidade”, continuou Lula.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no TwitterInstagram e Facebook.

Quer receber notícias sobre ELEIÇÕES no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.