Jorginho concilia pré-campanha com agenda do Senado
Os contatos ajudam na pré-campanha ao governo e mudaram a rotina do parlamentar, que passou a se dedicar mais a conversas com segmentos da sociedade
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Aos poucos, as fotos onde aparece agarrado ao presidente Jair Bolsonaro (PL) estão dando lugar a encontros que conciliam a agenda de pré-candidato ao governo com a de senador por parte de Jorginho Mello (PL).
Em uma das muitas agendas, Jorginho aparece na foto durante um encontro com representantes de autoescolas ou centro de formação de condutores e foi taxativo ao dizer que votará contra o projeto em tramitação no Senado que quer tornar facultativo o uso das estruturas como condição prévia para a pessoa tirar a habilitação.
Nesta segunda (1º), recomeçou o trabalho depois do recesso no Congresso e Jorginho terá que conciliar, como os demais pré-candidatos que têm mandato, as atividades de senador com as pautas de campanha.
Na semana passada, o senador catarinense afirmou, durante encontro com cooperativistas catarinenses do setor do agronegócio, que se compromete a melhorar as ligações internas nos municípios, as estradas vicinais, com o asfaltamento de estradas rurais, caso eleito.
Alívio nas hostes de Gean
Integrantes do União Brasil, partido do candidato ao governo Gean Loureiro, que está coligado com o PSD e o Patriota, não escondem o alívio com a decisão do presidente nacional da sigla, o deputado Luciano Bivar (PE), em desistir da pré-candidatura à Presidência, na prática, se afastar de negociações para concorrer à reeleição na Câmara.
Bivar andava de namoro com o PT, de Lula, e a tendência agora é liberar os apoios nos estados, o que acabou, por ora, com uma saia justa em Santa Catarina, tudo porque a coligação por aqui é majoritariamente bolsonarista.
Duas alternativas ao União
Na convenção do União, nesse domingo (31), em Pernambuco, onde comunicou a intenção de concorrer à reeleição, Bivar chegou a apresentar a senadora Soraya Thronicke, do Mato Grosso do Sul, como sua possível substituta à Presidência,
E também apontou a possibilidade de uma aliança com o Podemos, que convidou o senador Alvaro Dias, do Paraná para concorrer ao Planalto na tentativa de abrir espaço a uma candidatura do ex-juiz Sérgio Moro ao Senado, o que criaria uma situação interessante, no mínimo, porque a sigla está com Carlos Moisés no Estado.
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