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Entrevista

“Inadmissível falar isso”, diz Bolsonaro sobre ‘desindexação’ do salário mínimo

Durante sabatina no SBT, presidente negou proposta e disse que nenhum parlamentar votaria a favor

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Bolsonaro durante sabatina no SBT | Foto: Reprodução
Bolsonaro durante sabatina no SBT | Foto: Reprodução

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) negou nesta sexta-feira (21) que sua equipe econômica esteja estudando uma proposta para alterar o índice de correção do salário mínimo — que poderia ser reajustado abaixo da inflação. Em sabatina promovida pelo SBT em parceria com um pool de veículos — CNN Brasil, Estadão/Eldorado, Veja, Terra e Nova Brasil –, o presidente disse que “é inadmissível falar isso”. O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, foi convidado, mas recusou participar do debate.

“Para mexer na Constituição, tem que ter um quórum qualificado — 3/5 na Câmara e no Senado. Eu duvido que um só parlamentar votasse favorável a essa proposta de ‘desindexação'”, disse Bolsonaro. “É inadmissível falar isso. Nós temos concedido reajuste ao longo do meu mandato na inflação”, acrescentou.

Em outro momento, Bolsonaro voltou a atribuir a responsabilidade ao Congresso e repetiu que a ‘desindexação’ é “inadmissível”. “É inadmissível você não deixar os aposentados receberem o reajuste, no mínimo, igual à inflação. Não se pode continuar não dando resjuste aos servidores da mesma maneira. Salário mínimo também.”

Auxílio Brasil

Questionado sobre como manterá o valor do Auxílio Brasil em R$ 600 no próximo ano, pelo benefício estar previsto em R$ 400 no Orçamento de 2023, Bolsonaro disse que a resposta será dada pelo titular da Economia, Paulo Guedes, mas que há expectativa de conseguir o valor adicional com a “taxação de lucros e dividendos”. Segundo o mandatário, a cobrança a quem recebe mais de R$ 400 mil por mês será suficiente para arcar com os R$ 200. Mas detalhes sobre quanto será arrecadado, assim como mais detalhes a respeito da medida não foram apresentados.

Ainda na sabatina, o presidente confirmou a manutenção do ministro da Economia, Paulo Guedes, em um eventual novo governo, mas ressaltou que “a palavra final” sobre as decisões econômicas é dele.

Assista à sabatina:

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