Hackers não conseguiram alterar votos em teste das urnas eletrônicas
Hackers de várias organizações, inclusive da Polícia Federal, tentaram achar vulnerabilidades
• Atualizado
O juiz auxiliar da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Sandro Vieira, afirmou nesta sexta-feira (13) que nenhum especialista convocado que tentou invadir as urnas eletrônicas durante a testagem oficial dos equipamentos conseguiu alterar votos contabilizados.
A segunda etapa do teste de confirmação das urnas começou na quarta-feira (11). Especialistas em invadir sistemas, de diversas organizações e instituições, inclusive da Polícia Federal, tentaram achar vulnerabilidades nas urnas. A primeira rodada da testagem ocorreu em novembro do ano passado. Cinco vulnerabilidades foram encontradas, todas consideradas “leves” pelo Tribunal Superior Eleitoral. O sistema de segurança foi atualizado e os investigadores tentaram, novamente, a invasão.
“O balanço que eu faço é positivo. Os planos de ataque foram bem sucedidos lá em novembro, mas tivemos melhorias implementadas pelo TSE. Essas melhorias no sistema foram satisfatórias e resolveram os problemas encontrados pelos investigadores na primeira fase dos testes”, afirmou Vieira.
Segundo o juiz auxiliar, novos testes ainda podem ser feitos para aperfeiçoar o sistema de segurança. O Tribunal Superior Eleitoral também estuda diminuir o tamanho da cabine de votação e aumentar a frequência das inspeções das urnas para garantir a integridade dos equipamentos.
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