Confira as primeiras respostas no debate ao governo de Santa Catarina

O jornalista Roberto Azevedo realizou perguntas para cada candidato na abertura do primeiro debate ao governo de Santa Catarina. O evento, que é realizado pelo grupo SCC SBT, iniciou às 18h00 com transmissão na TV aberta e nas plataformas digitais do grupo.

Veja as respostas de cada candidato no debate ao governo de Santa Catarina

Carlos Moisés da Silva (Republicanos – 10)

O senhor começou o governo, em 2019, sem base de apoio na Assembleia. Por conta disso, o senhor pagou um alto preço pessoal com dois processos de impeachment e teve que se aliar a adversários que queriam a sua queda. Inclusive alguns deles estão aqui no debate. A falta de costura política mais apurada ainda é o seu maior ponto fraco?

Eu quero agradecer a oportunidade de prestar contas e falar com os catarinenses. Dizer que eu não fui um político marketeiro, de jogar para a plateia. Tudo que a gente tinha de verba, foi para fazer melhorias para os catarinenses. Avançamos muito na educação, temos investimentos históricos nessa área. Nós colocamos armas do FBI nas mãos da nossa polícia, temos o menor índice de criminalidade violenta. Avançamos em todas as áreas. O catarinense passou a conhecer esse governador, que era desconhecido lá em 2018. Aqueles que resolveram se juntar a mim concordam com a forma do nosso trabalho.

Gean Loureiro (União Brasil- 44)

O senhor se reelegeu quatro vezes a vereador e foi prefeito reeleito da capital em primeiro turno. Mas para atrair aliados já declarou que não se candidatará a governador mais de uma vez se vencer. Esta posição política tem alguma relevância para o eleitor ou a possibilidade sequer de cumprir o mandato na totalidade, caso seja escolhido?

Antes de responder a sua pergunta, peço para me apresentar a todos que vivem em Santa Catarina. Sou Gean Loureiro, fui prefeito eleito e reeleito em Florianópolis. Tenho 49 anos, nasci em Florianópolis, sou casado e tenho 4 lindas filhas. Na minha vida política, eu comecei muito jovem, ainda no diretório central de estudantes da UFSC. Aos 19 anos eu fui eleito o vereador mais jovem de Santa Catarina e passei por 4 reeleições. Quero dizer que, pelo estado que se encontra Santa Catarina, me senti na obrigação de ser candidato para mudar o que está por aí. Vou continuar trabalhando, no desejo de todos os catarinenses de transformar a vida para melhor.

Décio Lima (PT – 13)

O senhor carregou o piano nas costas na eleição de 2018 em um Estado conservador, em que poucos queriam ouvir falar em PT. O que o leva a crer que esta tendência tenha mudado tão radicalmente agora?

Eu continuo carregando a luta que estamos fazendo no Brasil e em Santa Catarina. Uma luta que, visivelmente, tem lado. Sou aqui o único candidato aliado ao presidente Lula, quando também fui em 2018. Mas, neste momento, é visível que a verdade está sendo desnudada com os últimos acontecimentos no país. O povo catarinense não suporta mais o custo de vida, o derretimento dos direitos, o preço no supermercado. A vida que, infelizmente, foi transformada para pior no Brasil e em Santa Catarina. Eu estou aqui representando a esperança do país e do estado para que nós possamos construir um novo horizonte.

Jorge Boeira (PDT – 12)

O PDT deixou a Frente Democrática porque o senhor queria disputar ao Senado. Agora, sem nenhum aliado, sem nenhuma chance de compor com a esquerda em Santa Catarina, o senhor acredita que possa fazer uma proposta de governo, ou apenas servir de palanque para o candidato Ciro Gomes à presidência?

A nossa proposta é uma proposta corajosa, de independência e protagonismo. O PDT traz uma candidatura com um perfil diferente, que vem de uma família simples. Estive deputado federal com um compromisso muito firme na educação pública. O que fiz da educação do estado de Santa Catarina eu posso fazer do governo do estado. Até porque esse é o meu perfil de empreendedor. Eu sou o cara da transformação através da inovação. E o que eu quero é mudar a vida das pessoas e fazer com que todos os trabalhadores possam ter a panela cheia.

Odair Tramontin (NOVO-30)

O seu partido defende que alianças só devem ser feitas com sigla que tenham a mesma posição programática e ideológica. Isso está difícil para conseguir aliados para o NOVO. Pergunto: isso não é uma grande trava na hora de compor com outras siglas na assembleia ou mesmo para compor o Governo de Santa Catarina?

Agradeço por essa oportunidade, que é a única em que o partido NOVO se coloca em uma posição de igualdade, visto que é o único partido que não usa dinheiro do fundão eleitoral. Nunca participei de atividade política alguma, é a primeira vez que eu estou me filiando a um partido, porque cansei de combater a corrupção e me sentir como se estivesse enxugando o gelo. O nascedouro da corrupção está no jeito de fazer a política. Não tenho medo de administrar sem aliança, porque assim faz Adriano Silva, prefeito de Joinville, e Romeu Zema, no governo de Minas Gerais, que aprovaram reformas importantes administrando com transparência e decência.

Esperidião Amin (PP – 11)

O senhor já foi governador duas vezes e concorreu ao cargo mais outras três, qual é a novidade que o senhor pretende apresentar para o eleitor de Santa Catarina para mostrar que tem uma nova versão para gestão do estado e não é mais do mesmo?

Quero dizer muito obrigado pela confiança dos partidos que se coligaram conosco. E dizer ao povo catarinense que quero colocar a experiência e aquilo que aprendi, porque nos meus interlúdios, ou seja, nos momentos em que não exerci o mandato, eu fiquei na escola estudando e como professor. Quero aplicar a experiência daquilo que fizemos de bom, que não foi pouco, nos campos da educação, agricultura, saúde e logística de Santa Catarina para fazermos ainda melhor e o melhor.

Jorginho Mello (PL – 22)

O senhor fez toda a sua pré-campanha baseada no capital eleitoral do presidente Jair Bolsonaro. Tudo bem, vocês são do mesmo partido, mas lhe pergunto: o seu problema não seria o mesmo, caso eleito, do presidente Jair Bolsonaro, que fez uma campanha sem apoio de partidos e depois teve que fazer muita composição para governar o país?

Eu fui escolhido, por duas vezes, o melhor senador do Brasil. Quero dizer que o presidente Bolsonaro faz um governo focado em resolver as grandes mazelas do país. Não tenho dúvida que aqui em Santa Catarina, com o respeito que tenho, nós vamos fazer um grande governo, que vai resolver as pendengas que estão na fila há muitos anos e ninguém resolve. Não é “por que” eu quero ser governador. É “para que” eu quero ser governador. É para acabar com muita coisa que até então ninguém terminou, ninguém resolveu. E o povo de Santa Catarina tem pressa.

Eleições de 2022 é #DiretoAoVoto

O Portal SCC10, em parceria com o SCC SBT, trabalha para as eleições 2022 a campanha #DiretoAoVoto, para informar aos leitores sobre tudo o que irá acontecer durante os próximos meses em Santa Catarina e no Brasil.

“A campanha #DiretoAoVoto será 360. Queremos que o usuário tenha uma experiência completa de conteúdo, interação com as nossas redes sociais em tempo real e a central fake news, com informações seguras e checadas pelos nossos especialistas”, explica Sendy Luz, Head do time digital do SCC SBT.

Na página especial, os leitores encontram as últimas notícias sobre a eleição estadual e presidencial, além de outras informações que abordam a política do país. O espaço oferece ainda uma série de serviços para os leitores, como a Central Fake News, onde são publicados conteúdos que esclarecem dúvidas sobre notícias falsas que circulam na internet durante esse período.

Caso o leitor tenha dúvidas sobre o título de eleitor, local de votação ou como justificar o voto, um espaço de “perguntas frequentes” também está disponível no #DiretoAoVoto.

“O compromisso do SCC10 é com a informação correta, checada, com credibilidade. E no período eleitoral, ficar bem informado é um passo importante na escolha dos nossos representantes em Santa Catarina e no país. Por isso, criamos a página especial #DiretoAoVoto com o intuito de informar, sem custos, com confiabilidade, os principais acontecimentos ligados às eleições 2022”, explicou a editora-chefe do portal SCC10, Ana Paula Bittencourt.

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