Apenas duas mulheres conquistaram prefeituras de capitais
Apesar da baixa representatividade, número supera 2020
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Apenas duas mulheres foram eleitas prefeitas em capitais, nas Eleições de 2024. Emília Corrêa (PL) e Adriane Lopes assumem o cargo em Aracaju e Campo Grande, respectivamente.
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Na capital de Sergipe, Emília Corrêa (PL) alcançou 57,46% dos votos, em uma disputa contra Luiz Roberto (PDT), que ficou com 42,54%. Ela será a primeira prefeita na história de Aracaju.
Já Campo Grande, por sua vez, era a única que tinha como certo o nome de uma mulher. O segundo turno contou com disputa entre duas candidatas.
Adriane Lopes (PP) venceu Rose Modesto (União) com 51,45% contra 48,55%.
Apesar da baixa representatividade, número supera 2020
Apesar da baixa representatividade, a quantidade de eleitas dobrou em comparação às últimas eleições municipais, em 2020, quando apenas uma prefeita foi eleita em Capital.
Cinthia Ribeiro (PSDB), de Palmas, conseguiu a reeleição.
Outras cinco capitais também contavam com mulheres na disputa em 2º turno: Curitiba, Porto Alegre, Natal, Palmas e Porto Velho.
Poucas mulheres na política
A falta de representatividade foi comentada pela presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cármen Lúcia, após o primeiro turno.
“Fico triste em ver que, em uma sociedade onde mais de 52% do eleitorado e da população brasileira são compostos por mulheres, ainda somos tão poucas no cenário da participação política”, afirmou a ministra.
Para além das capitais, o primeiro turno das eleições registrou um recorde de mulheres eleitas para o cargo de prefeita, com 724 candidatas confirmadas.
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