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URGENTE: após uma semana, greve na Capital chega ao fim

O acordo foi firmado na tarde desta quarta-feira,16

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Sintrasem | Divulgação
Foto: Sintrasem | Divulgação

Um acordo firmado no Tribunal de Justiça de Santa Catarina na tarde desta quarta-feira (16) entre a Prefeitura de Florianópolis e os servidores municipais pôs fim à greve em Florianópolis que durou sete dias.

Para o Sintrasem, o resultado representou uma vitória: “Se saímos vitoriosos dessa greve é porque nosso movimento se manteve unificado e atuante. Não existe outro caminho para os trabalhadores que não seja a unidade”, afirmaram por meio de nota.

Já para o município, o acordo seria a prova que a greve teria sido “desproporcional e desnecessária”. “Todas as medidas acordadas ou já estavam previstas ou estavam sendo discutidas em mesa de negociação com o sindicato desde novembro de 2021. Pararam a negociação e resolveram fazer um movimento político com pouca adesão”, disse o prefeito Gean Loureiro.

Confira os principais pontos do acordo:

  • A Prefeitura vai pagar o piso do magistério.
  • A Prefeitura vai pagar mais uma parcela do Plano de Cargos, Carreira e Salários dos servidores.
  • Mantém acordo da Comcap; as empresas terceirizadas seguirão atuando em algumas regiões da cidade.
  • Multa ao sindicato: A Prefeitura não aceitou retirar as multas ao sindicato por promover outra greve ilegal. O mérito será julgado pela justiça. Não houve acordo.
  • Desconto de servidores em greve: A Prefeitura não aceitou compensação ou abono por servidores que fizeram paralisação ilegal, conforme pedido do sindicato. A justiça vai julgar o pedido do sindicato de compensação por horas. A Prefeitura quer manter descontos.

Relembre

TJSC decide que greve dos servidores de Florianópolis é ilegal

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) concedeu medida liminar pedida em ação da Prefeitura de Florianópolis e considerou a greve do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Municipal de Florianópolis (Sintrasem) ilegal. A decisão da Desembargadora Sonia Maria Schimitz foi divulgada no início da noite de quinta-feira (10).

A concessão tutela de urgência tornou a paralisação ilegal e suspendeu imediatamente a greve. Assim, todos os servidores das áreas da saúde, educação, assistência social e limpeza urbana deveriam retornar às atividades.

A liminar também determinava que o sindicato e servidores não poderiam ter acesso aos prédios e que manifestações poderiam acontecer numa distância mínima de 450 metros dos locais, para não afetar a continuidade dos serviços.

A decisão da desembargadora também autorizava que o município desconte os dias não trabalhados pelos servidores grevistas e multa de R$ 100 mil por dia caso não cumprissem.

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