Tempo Compartilhar
Destruição

“Sentimento de vazio”, afirma emocionada diretora de escola devastada pelas cheias no RS

Voluntários, incluindo catarinenses, auxiliam na limpeza da unidade

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Alison Martins | Cedido
Foto: Alison Martins | Cedido

Após o nível das águas das enchentes no Rio Grande do Sul começarem a baixar em algumas cidades, o cenário que ficou foi de destruição. Em São Sebastião do Caí, o Instituto Estadual de Educação Paulo Freire ficou encoberto pela água, com apenas o teto de fora e nesta quarta-feira (08), equipes, incluindo voluntários de Santa Catarina, trabalharam na limpeza da unidade.

Alison Martins, jornalista e bombeiro voluntário que está na força tarefa atuando na escola, conversou com Vanessa Padilha, diretora do Instituto Paulo Freire. Durante a entrevista com o jornalista, a diretora se emocionou ao contar sobre os estragos causados pelas cheias no RS.

Segundo ela, essa é a segunda vez que a escola, que atende cerca de 400 estudantes, é atingida pelas cheias. Na primeira, a inundação foi de um metro, nesta vez a unidade escolar ficou encoberta pela água.

“Toda a escola foi atingida. Desta vez não conseguimos salvar nada. É um sentimento de vazio, tentamos erguer as coisas e veio a força da natureza, invadiu e acabou com tudo. É uma tristeza”, afirmou Vanessa à Alison. Não existe previsão para que as aulas retornem.

Confira a entrevista com a diretora da escola destruída pelas cheias no RS:

Equipes de bombeiros voluntários, incluindo uma força tarefa de Santa Catarina que Alisson integra, assim como outras pessoas que se disponibilizaram a ajudar, auxiliam na limpeza da escola.

Enchentes afetam mais de 80% da atividade econômica no RS

O estado de calamidade pública que atingiu o Rio Grande do Sul, além das irrecuperáveis perdas humanas, trouxe também impacto econômico. Com mais de 67% dos municípios do Estado afetados, a indústria gaúcha ainda calcula os prejuízos em sua produção, bem como as consequências para as exportações.

“As perdas econômicas são inestimáveis no momento. Uma infinidade de empresas teve suas dependências completamente comprometidas. Além dos danos gigantescos de capital, os problemas logísticos devem afetar de forma significativa todas as cadeias econômicas do Estado”, afirma o presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), Arildo Bennech Oliveira.

Um estudo preliminar realizado pela Unidade de Estudos Econômicos (UEE) da FIERGS aponta que os 336 municípios atingidos pelas chuvas, conforme o Decreto estadual nº 57.603, de 5 de maio, correspondem a mais de 80% da atividade econômica do Estado.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no TwitterInstagram e Facebook.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.