RS deve ter maior desastre por chuvas da história do estado, diz governador
Eduardo Leite disse que cidades enfrentam situação de caos e guerra. Lula fará visita ao estado nesta quinta
• Atualizado
O Rio Grande do Sul deverá enfrentar o maior desastre por chuvas da história do estado nesta semana, segundo o governador do Rio Grande do Sul em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (1º).
De acordo com Leite, o estado vive situação de caos e guerra e há dificuldade de resgatar as vítimas, devido à má condição do clima. “Será, infelizmente, o maior desastre que nosso estado já tenha enfrentado. Infelizmente maior do que assistimos no ano passado”, declarou Eduardo Leite.
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Segundo informações do SBT News, em 2023, ano citado pelo governador, o estado teve situações de emergência em 433 municípios e registrou 71 mortes.
“Está acontecendo uma situação catastrófica no Rio Grande do Sul e que deve se agravar nos próximos dias, pelo prognóstico de chuvas, que vai estabelecer algum nível de caos em determinadas regiões do estado. Porque pontes rompidas, hospitais com problemas, abastecimento da água que foi afetado, energia elétrica que tem dificuldades”, declarou o governador.
Lula afirma que irá ao estado nesta quinta
Na tarde desta quarta-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva postou um vídeo nas redes sociais de uma conversa com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, sobre a situação das chuvas no estado. Na ligação, Lula se mostrou solidário com o povo gaúcho, afirmou que enviará apoio da força aérea e que irá pessoalmente até o estado nesta quinta-feira (02). O número de mortes confirmadas já chega a 10. Assista ao vídeo:
Lula no RS
O governador Eduardo Leite também se manisfestou sobre a conversa através das redes sociais: “Falei há pouco novamente com o presidente @LulaOficial e relatei que estamos vivenciando uma situação de guerra no Rio Grande do Sul. O presidente manifestou sua intenção de vir ao Estado amanhã, gesto que é muito bem-vindo neste momento de dificuldade”.
Ele ainda ressaltou que “o estado precisa da participação efetiva e integral das Forças Armadas na coordenação deste momento, que é como o de uma guerra. Não temos um inimigo para ser combatido, mas temos muitos obstáculos para serem superados e precisamos da atuação das Forças Armadas”.
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