Rio Grande do Sul tem pelo menos 7 mortos e 77 municípios afetados pela chuva
Até o momento, 18 pessoas estão desaparecidas, 95 desalojadas e 198 sem abrigo
• Atualizado
As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul já causaram estragos em 77 municípios. Os temporais provocaram descargas elétricas, interrupções de estradas por queda de barreiras, alagamentos e transbordamento de córregos, arroios e rios em diversas cidades. Até agora, pelo menos 7 mortes foram confirmadas, segundo o SBT Rio Grande do Sul.
Duas delas em Paverama, uma em Santa Maria, uma em Encantado e uma em Pantano Grande.
Segundo informações atualizadas da Defesa Civil nesta terça-feira (30), até o momento, 18 pessoas estão desaparecidas, 95 desalojadas e 198 sem abrigo.
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Situação preocupante com as chuvas
As fortes chuvas no Rio Grande do Sul podem causar alagamentos como os registrados em 2023, segundo comunicado do governo estadual nesta terça-feira (30). Em 2023, a região enfrentou uma das maiores enchentes da história.
Por causa do aumento do volume de água, o governo acionou o Gabinete de Crise para alinhar as ações que serão executadas. As forças de segurança do estado estão evacuando famílias das áreas de risco para casas de familiares, amigos ou abrigos municipais.
“O momento é de alerta em todo o Rio Grande do Sul para o alto volume de chuva que deve ser registrado ao longo de toda esta semana. As equipes do Estado, por meio do Gabinete de Crise, estão em total alinhamento para tomar todas as medidas necessárias em apoio aos gaúchos e aos municípios atingidos. Nossa prioridade neste momento é tirar as pessoas das áreas de risco e garantir a segurança de todos”, afirmou o vice-governador Gabriel Souza.
A Defesa Civil estadual também recomendou que as prefeituras implementem abrigos públicos e realizem a retirada das pessoas que vivem nas margens dos rios, principalmente em áreas já afetadas anteriormente.
Em uma transmissão ao vivo durante a tarde desta terça, o governador Eduardo Leite (PSDB) informou que está em contato com o governo federal, já que mesmo reunindo Corpo de Bombeiros e Brigada Militar, “não há efetivo suficiente” para atuar em todo estado.
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