Rio Grande do Sul decreta estado de calamidade pública
Estado registrou 10 mortos e mais de 4 mil desabrigados após as fortes chuvas
• Atualizado
O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública devido às chuvas intensas que estão causando enchentes, alagamentos e desmoronamentos no estado desde o começo da semana.
O governador Eduardo Leite (PSDB) assinou o decreto na noite de quarta-feira (1º). O documento foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado e vale por 180 dias.
As fortes chuvas deixaram 10 mortos e mais de 4 mil desabrigados. O presidente Lula deve visitar o estado nesta quinta-feira (2).
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As ocorrências causadas pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul estão sendo classificados desastres de Nível III, conforme estipulado pela Defesa Civil, pelos danos e prejuízos elevados.
O estado está sendo atingido por chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais de grande intensidade.
Os órgãos e entidades da administração pública estadual prestarão apoio à população nas áreas afetadas em decorrência dos eventos climáticos.
O decreto estabelece que poderá ser encaminhada solicitação semelhante por municípios, que serão avaliadas e homologadas pelo Estado.
Rio Grande do Sul sofre com chuvas desde o início da semana
As chuvas intensas causam danos O Rio Grande do Sul sofre desde a última segunda-feira (29).
O cenário, segundo o governador Eduardo Leite, é de caos e guerra, uma vez que centenas de imóveis foram inundados devido às cheias de rios.
Leite também anunciou a suspensão das aulas na rede estadual de ensino nesta quinta e sexta-feira (2 e 3).
O cronograma voltará ao normal na segunda (6), caso a situação se estabilize. Ao todo, 700 mil alunos serão impactados.
Rio Grande do Sul está com 104 cidades afetadas pelas fortes chuvas
Lula chega ao estado nesta quinta
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levará uma comitiva para avaliar a situação no Rio Grande do Sul, sobrevoando as áreas mais afetadas pelas chuvas. Lula deve ir acompanhando de Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom); Waldez Goes, da Integração Regional; Rui Costa, da Casa Civil; Renan Filho, dos Transportes; Tomás Paiva – comandante do Exército brasileiro; e Marcelo Kanitz Damasceno – comandante da Aeronáutica.
“O gesto que é muito bem-vindo neste momento de dificuldade. Reforcei que precisamos da participação efetiva e integral das Forças Armadas na coordenação deste momento, que é como o de uma guerra. Não temos um inimigo para ser combatido, mas temos muitos obstáculos para serem superados e precisamos das Forças Armadas”, disse Leite.
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