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Fortes chuvas no Rio Grande do Sul podem causar alagamentos como os de 2023

Por causa do aumento do volume de água, o governo acionou o Gabinete de Crise para alinhar as ações que serão executadas

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: reprodução/redes sociais
Foto: reprodução/redes sociais

As fortes chuvas no Rio Grande do Sul podem causar alagamentos como os registrados em 2023, segundo comunicado do governo estadual nesta terça-feira (30). Em 2023, a região enfrentou uma das maiores enchentes da história.

Por causa do aumento do volume de água, o governo acionou o Gabinete de Crise para alinhar as ações que serão executadas. As forças de segurança do estado estão evacuando famílias das áreas de risco para casas de familiares, amigos ou abrigos municipais.

“O momento é de alerta em todo o Rio Grande do Sul para o alto volume de chuva que deve ser registrado ao longo de toda esta semana. As equipes do Estado, por meio do Gabinete de Crise, estão em total alinhamento para tomar todas as medidas necessárias em apoio aos gaúchos e aos municípios atingidos. Nossa prioridade neste momento é tirar as pessoas das áreas de risco e garantir a segurança de todos”, afirmou o vice-governador Gabriel Souza.

A Defesa Civil estadual também recomendou que as prefeituras implementem abrigos públicos e realizem a retirada das pessoas que vivem nas margens dos rios, principalmente em áreas já afetadas anteriormente.

Em uma transmissão ao vivo durante a tarde desta terça, o governador Eduardo Leite (PSDB) informou que está em contato com o governo federal, já que mesmo reunindo Corpo de Bombeiros e Brigada Militar, “não há efetivo suficiente” para atuar em todo estado.

Situação crítica com as chuvas no Rio Grande do Sul

As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) já causaram estragos em 76 municípios, segundo informações divulgadas pela Defesa Civil estadual na manhã desta terça. A intensidade dos temporais gerou descargas elétricas, interrupções de estradas por queda de barreiras, alagamentos e transbordamento de córregos, arroios e rios em diversas cidades. Até agora, três mortes foram confirmadas, duas em Paverama e uma em Pantano Grande.

As áreas mais atingidas pelos alagamentos podem ser as regiões dos rios Caí e Taquari, que têm municípios com grande concentração populacional. No momento, a situação mais delicada é no Vale do Caí, onde as quatro estações fluviométricas indicam que o rio já ultrapassou a cota de inundação. No Vale do Taquari, o ponto mais sensível é a região da cidade de Estrela, onde o curso d’água também superou a cota de inundação, atingindo mais de 20 metros.

Para reforçar as ações nas regiões mais críticas, foi enviada uma força-tarefa para os vales do Taquari e do Rio Pardo, com o objetivo de apoiar os coordenadores das regiões Central e do Vale do Taquari. Além disso, será instalada uma estrutura de Sistema de Comando de Incidentes, com efetivo da Defesa Civil estadual, para dar suporte aos municípios.

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