Defesa Civil orienta sobre cuidados devido à névoa seca em Joinville
A Defesa Civil Estadual emitiu um alerta sobre a situação no Estado entre esta quarta-feira e quinta-feira(11 e 12)
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Nesta quarta-feira (11), Joinville, no Norte catarinense, amanheceu com nevoeiro que cobriu prédios, casas e outros pontos da cidade. Dessa forma, as condições climáticas, aliadas à fumaça transportada pelos ventos das queimadas no Centro e Norte do Brasil, resultaram em um alerta de qualidade do ar para Santa Catarina.
Risco
A Defesa Civil Estadual emitiu um alerta sobre a situação no Estado entre esta quarta-feira e quinta-feira(11 e 12), por causa da névoa seca que pode ser percebida em várias cidades. Entre elas está Joinville, onde, segundo as informações o risco é considerado baixo.
Maiko Richter, gerente da Defesa Civil de Joinville, explica que a situação na cidade é amenizada pelo fato de que a umidade relativa do ar é maior aqui do que em outras regiões, como no Oeste de Santa Catarina. Ainda assim, o gerente afirma que é importante seguir algumas recomendações.
As principais recomendações incluem:
- Ingerir bastante líquidos, além de frutas e vegetais;
- em casos de dias mais secos, umedecer os ambientes com vasilhas de água ou toalhas molhadas;
- fazer a limpeza dos olhos com algodão e água.
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60% do território brasileiro está coberto por fumaça das queimadas
60% do território brasileiro está coberto por uma camada de fumaça gerada pelas queimadas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). As informações são do SBT News.
A fuligem vem causando transtornos em diversas partes do país. Nesta segunda-feira (9), uma rodovia federal em Nobres, Mato Grosso, ficou bloqueada por causa da baixa visibilidade. Em Jataí, no interior de Goiás, funcionários de uma empresa de energia precisaram sair às pressas devido à proximidade do fogo.
A situação é crítica em Rio Verde, município goiano que lidera o número de focos de incêndio no estado. Até mesmo um rebanho de gado precisou fugir das chamas. Territórios indígenas também estão sob ameaça. No Pará, os agentes do Ibama tentam há mais de duas semanas controlar as chamas na Terra Indígena Apyterewa. Cinco mil hectares já foram destruídos pelo fogo. Os indígenas acreditam que o incêndio tenha origem criminosa, o que está sendo investigado pela Polícia Federal. “Botaram fogo no pasto, no cacau. O fogo está acabando com o pasto”, relata Nenexiga Parakanã, liderança indígena local.
As queimadas na Amazônia Legal já são as mais severas em 19 anos. Em todo o país, são aproximadamente 160 mil focos de incêndio registrados em 2024, segundo o Inpe. E o problema também afeta outros países sul-americanos. A Bolívia enfrenta um dos maiores incêndios do ano. O fogo na fronteira com o Brasil ameaça a Serra do Amolar, em Mato Grosso do Sul, uma região de rica biodiversidade no Pantanal. Brigadistas do Ibama foram enviados para ajudar no combate às chamas no país vizinho.
A fumaça dos incêndios encobriu a região de Santa Cruz de La Sierra e as aulas escolares tiveram que ser remotas. A fuligem das queimadas no Brasil também encobriu parte da argentina. Imagens de satélite mostram a nuvem de fumaça que toma conta de boa parte do Brasil e que também atinge outros países da América do Sul.
Em Rio Branco, a prefeitura suspendeu as aulas nesta 2ª feira (09.set.) devido à má qualidade do ar. Já a capital paulista chegou a registrar o pior índice de qualidade do ar entre as grandes cidades do mundo, segundo a plataforma de monitoramento suíça IQAIR. Mais de dez cidades do estado de São Paulo enfrentam focos ativos de incêndio.
Por SBT News.
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