Geral Compartilhar
adulteração

Soda cáustica e água oxigenada no leite: veja marcas adulteradas alvo de operação do MP

A operação, iniciada em 2013, busca combater a fraude na produção de leite em todo o país

• Atualizado

Redação

Por Redação

Imagem: MP/RS
Imagem: MP/RS

O Ministério Público deflagrou mais uma fase da Operação Leite Compensado na última quarta-feira (11). A ação, que investiga a adulteração de leite com soda cáustica e água oxigenada, resultou na prisão de cinco pessoas em uma fábrica na região metropolitana de Porto Alegre. A operação, iniciada em 2013, busca combater a fraude na produção de leite em todo o país.

Fábrica de laticínios no RS é alvo de operação

A fábrica alvo da operação, de acordo com o Ministério Público, distribui seus produtos lácteos para todo o Brasil e exporta para a Venezuela. Além disso, a empresa fornece leite para escolas e órgãos públicos. Segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), cerca de sete cidades já receberam produtos da fábrica para merenda escolar: Alvorada (2023), Porto Alegre (2023), Taquara (2022), Canela (2020), Gravataí (2020), Ivoti (2019) e Viamão (2019).

Os produtos da fábrica que são comercializados no país são Mega Lac, Mega Milk, Tentação e Cootall; na Venezuela, é o produto Tigo.

Como acontece a adulteração do leite com soda cáustica e água oxigenada?

A investigação revelou a adição de substâncias como soda cáustica e água oxigenada, em produtos como leite UHT, leite em pó e outros derivados do leite. A soda cáustica era usada para mascarar a acidez do leite, enquanto a água oxigenada servia para “reviver” produtos vencidos e deteriorados.

Um dos principais alvos da investigação é um engenheiro químico que teria descoberto a fórmula exata para adicionar essas substâncias sem que elas fossem detectadas em uma fiscalização de rotina do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Conhecido como “alquimista” e “mago do leite”, ele já foi alvo de uma fase da operação Leite Compensado que ocorreu em 2014 pelo mesmo crime em outra fábrica de produtos lácteos.

Além dele, outras quatro pessoas foram presas, sendo o sócio-proprietário, um diretor e um supervisor. Uma mulher que não teve o nome divulgado também foi presa em flagrante por dizer a outros funcionários que apagassem provas do crime.

A reportagem do Portal SCC10 busca contato com os envolvidos que foram prendidos durante a operação.

>> Para mais notícias, siga o SCC10 no BlueSkyInstagramThreadsTwitter e Facebook.

Quer receber notícias no seu whatsapp?

EU QUERO

Ao entrar você esta ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

Fale Conosco
Receba NOTÍCIAS
Posso Ajudar? ×

    Este site é protegido por reCAPTCHA e Google
    Política de Privacidade e Termos de Serviço se aplicam.