SESC anuncia programação para pessoas da terceira idade

De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), as quedas e suas consequências são hoje um grande problema de saúde pública. É um evento que tem grande importância devido às consequências biopsicossociais que acarretam na vida das pessoas idosas. Pois, além de possíveis fraturas e risco de morte, o medo de cair, a restrição de atividades, o declínio na saúde e o aumento do risco de institucionalização geram não apenas prejuízo físico e psicológico, mas também aumento dos custos com os cuidados de saúde e hospitalizações.

Segundo dados do Relatório Global da OMS sobre prevenção de quedas na velhice, aproximadamente 28% a 35% das pessoas com mais de 65 anos de idade sofrem quedas a cada ano. Subindo essa proporção para 32% a 42% para as pessoas com mais de 70 anos.

No Brasil, a prevalência de quedas conforme o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), realizado em uma amostra representativa da população idosa residente em áreas urbanas, foi de 25%. O estudo demonstrou ainda que os fatores associados às quedas são multidimensionais, destacando sexo feminino, faixa etária igual ou superior a 75 anos, medo de cair devido a defeitos nos passeios, medo de atravessar a rua, artrite ou reumatismo, diabetes e depressão.

Anualmente, 40% dos idosos com 80 anos ou mais sofrem quedas, segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.

Para alertar sobre riscos e para a conscientização sobre os problemas com as quedas durante a velhice, a Organização Mundial da Saúde (OMS) intitulou o dia 24 de junho “Dia Mundial de Prevenção de Quedas”, que também consta no Calendário da Saúde do Ministério da Saúde. A data reforça a necessidade de implementação de políticas públicas e iniciativas da sociedade civil que possibilitem a longevidade com melhor qualidade de vida, por meio de ações voltadas para diminuir o risco de quedas com uma abordagem multidimensional, o que só é possível por meio da ação intersetorial e integrada.

Com o objetivo de ampliar a prevenção e a conscientização sobre os riscos e problemas das quedas durante a velhice, o Sesc SC adere à VII Semana Catarinense de Prevenção de Quedas em Pessoas Idosas, campanha promovida pelo Conselho Estadual do Idoso de Santa Catarina (CEI-SC) e pela Associação Nacional de Gerontologia de Santa Catarina (ANG-SC). É um movimento estadual de sensibilização à temática busca que cada entidade, organização, serviço ou profissional realize ações de prevenção de quedas em suas comunidades e fomentar a criação de redes de colaboração no Estado de Santa Catarina.

Semana de Prevenção de Quedas em Pessoas Idosas no Sesc

Com esta temática, as equipes do Trabalho Social com Grupos do Sesc-SC realizarão ações nos Grupos Sociais com pessoas idosas da entidade, para contribuir com a promoção de saúde e da conscientização sobre cuidados e prevenção. E as atividades terão maior enfoque nos grupos do Programa de Estimulação Cognitiva do Sesc-SC: Mente Ativa, o qual tem o objetivo de promover o envelhecimento ativo e saudável para os participantes, com mais autonomia funcional, consciência e independência aos participantes.

A programação contará ainda com uma palestra on-line, com o Dr. André Junqueira Xavier, médico geriatra, assessor do Programa Mente Ativa. É fundador e coordenador do Serviço Ambulatorial de Memória (MEMO), da Faculdade de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina. As ações nas Unidades ocorrerão de 26 a 30 de junho. Nesta semana, serão realizadas palestras, orientações, distribuição de materiais educativos, realização exercícios de prevenção, orientações sobre acessibilidade e adaptação do ambiente doméstico.

A Semana de Prevenção de Quedas em Pessoas Idosas faz parte de diversas atividades que o Sesc-SC realiza durante o Junho Violeta. Campanha que visa à conscientização e prevenção da violência contra a pessoa idosa.

Confira a reportagem completa do SCC Meio-Dia

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