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Guerra na Ucrânia

Prédio residencial é atacado em dia marcado por início de negociações

Edifício foi bombardeado em Cerningov, a 150 de Kiev. Delegação ucraniana chega à fronteira com Belarus

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Prédio atacado em Cherningov, de acordo com o governo ucraniano | Reprodução/Ministério da Defesa da Ucrânia
Prédio atacado em Cherningov, de acordo com o governo ucraniano | Reprodução/Ministério da Defesa da Ucrânia

Explosões em duas das mais importantes cidades na Ucrânia foram ouvidas no início desta segunda-feira (28), quinto dia de conflito. O dia começou no aguardo das negociações entre o país invadido e a Rússia, marcadas na fronteira de Belarus. O presidente ucraniano Volodimir Zelensky afirmou que as próximas horas serão decisivas. 

A comitiva ucraniana chegou na fronteira bielo-russa com o objetivo de cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas da Ucrânia. A Organização das Nações Unidas também se reunirá por meio do Conselho de Segurança. A reunião emergencial foi aprovada no domingo (27), com voto favorável do Brasil. Esta é a primeira vez que a ação, chamada “Unidos Pela Paz”, é tomada em 40 anos. 

A capital Kiev e Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, após ataques no início do domingo, permaneceram sem bombardeios por horas. No entanto, mais focos de conflito foram observados. Segundo o governo, um prédio residencial foi atacado por volta das 2h, horário local, em Cherningov. A cidade fica a aproximadamente 150 km da capital. Não foram registradas vítimas.

Em Kharkiv, o governo local afirmou que o toque de recolher começará a partir das 16h, horário ucraniano, e terminará na terça (1º), às 6h. 

Guerra na Ucrânia causou morte de 352 civis, diz governo do país

Até o momento, 352 civis foram mortos na guerra na Ucrânia, entre eles 14 crianças, segundo comunicado divulgado na noite de domingo (27) pelo Ministério do Interior ucraniano. Ainda de acordo com a pasta, listas com os nomes dos mortos estão sendo elaboradas. Mais cedo, a Organização das Nações Unidas (ONU) havia dito que o conflito militar provocara a morte de 64 civis.

A nota do governo ucraniano se refere aos mortos como “vítimas do fascismo de [Vladimir] Putin [presidente da Rússia]”. A guerra entre os dois país já fez surgirem também 422 mil refugiados ucranianos. Dentre eles, 213 mil estão na Polônia, 77 mil, na Hungria, 41 mil, em Moldava, 25 mil na Romênia e Eslováquia, e 37 mil, em outros países europeus.

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