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Alerta

Os destinos turísticos que correm risco de desaparecer nos próximos anos

Segundo especialistas, entre os fatores estão as mudanças climáticas

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: Freepik/Banco de Imagens
Foto: Freepik/Banco de Imagens

Não é de hoje que as mudanças climáticas estão afetando o mundo. Seja com excesso de chuva, tempestades, derretimento de geleiras, calor ou seca diversos são os indícios de que alterações estão ocorrendo a todo momento. Exatamente por isso que, segundo especialistas, alguns destinos turísticos correm o risco de desaparecer no decorrer dos anos.

Confira os destinos turísticos que podem desaparecer

Maldivas e Ilhas do Pacífico

Um dos destinos mais procurados pelos turistas devido as águas de tom azul turquesa e a areia branca, as Maldivas, pode desaparecer até 2100. Isso é o que mostra as projeções realizadas pelo Painel Intergovernamental sobre mudanças climáticas (IPCC).

Conforme o relatório “Ocean, Cryosphere and Sea Level Change”, o nível do mar deve subir até 2050 entre 0,18 metro — cenário com baixas emissões de gases causadores do efeito-estufa — e 0,23 metro para um panorama de altas emissões.

Já em 2100, o prognóstico é que o oceano pode chegar entre 0,38 metro e 0,77 metro para o mesmo contexto. Além disso, o relatório mostra também que as Ilhas Carolinas, Ilhas Cook, Ilhas Gilbert, Ilhas Line, Ilhas Society, Ilhas Spratly, Seychelles e Ilhas do Noroeste do Havaí correm o risco de ficarem submersas.

Veneza, na Itália

Veneza já sofre devido ao turismo em massa, inundações e até seca. Em 2023, a Unesco alertou que a região italiana entrasse para a lista de patrimônios em perigo. No entanto, mesmo com o alerta do órgão, a cidade ficou de fora da relação.

África

O Parque Nacional do Kilimanjaro, na Tanzânia, e o Monte Quênia, no Quênia, podem sumir até 2050.

Ásia

As geleiras no Tien-Shan Ocidental, na região de fronteira entre o Cazaquistão, Quirguistão e Uzbequistão. Desde 2000, elas encolheram cerca de 27%.

Europa

As geleiras dos Pirineus na fronteira entre a França e Espanha e as de Dolomitas, na Itália, também correm o risco de desaparecer nos próximos 25 anos.

América Latina

As geleiras no Parque Nacional Los Alerces, na Argentina, têm a segunda maior perda de massa em relação ao ano 2000, correspondendo a 45,6%. Já as geleiras no Parque Nacional Huascarán, no Peru, encolheram 15%.

América do Norte

Pequenas áreas de geleiras no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, além das geleiras no Parque Internacional da Paz Waterton Glacier, localizadas na fronteira entre o Canadá e os Estados Unidos, em 20 anos, perderam 26,5% do seu volume.

Com informações de portal UOL

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