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Educação

Novo Ensino Médio é tema de debate em SC

O Novo Ensino Médio impacta aproximadamente 265 mil estudantes das redes pública e privada

• Atualizado

Redação

Por Redação

Foto: SED\Divulgação
Foto: SED\Divulgação

O Novo Ensino Médio será debatido hoje (30) em audiência pública estadual na Assembleia Legislativa. A discussão vai reunir gestores, entidades, professores e estudantes de várias regiões do estado para elaborar um documento oficial para o Ministério da Educação (MEC).

O Novo Ensino Médio impacta aproximadamente 265 mil estudantes das redes pública e privada; 217 mil são de escolas estaduais, onde as mudanças começaram em 2020. A audiência é uma proposta da deputada Luciane Carminatti (PT), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto.

Consulta pública

O MEC suspendeu a implementação gradual, que terminaria em 2024, para obter o resultado da consulta pública aberta no dia 8 de março deste ano. O objetivo é avaliar e reestruturar a política nacional.

Novo Ensino Médio tem sido reprovado em SC

Está já é a terceira audiência pública desde o novo modelo anunciado no governo de Michel Temer que tentava reverter os baixos índices de desempenho e frear as taxas de reprovação e abandono escolar.

Primeiro, a ampliação da carga horária para alunos e professores também implica em investimento em estrutura e infraestrutura. Outro ponto fundamental é que este foi um projeto de educação construído sem a participação dos educadores, sem a comunidade escolar ser ouvida. E da forma como está, não há integração. O professor que dá uma aula de biologia não sabe o que outro de matemática está dando. O grande nó do Novo Ensino Médio é que ele trata o ser humano como uma coisa separada, à parte do todo. O Ensino Médio é uma etapa da educação básica, da formação humana do nosso jovem, então há uma formação geral que tem que existir para todos.

Luciane Carminatti, deputada estadual (PT-SC)

Mudanças e críticas

A proposta ampliou o tempo mínimo na escola, passando de 800 horas para 1000 horas anuais. Flexibilizou também parte da grade curricular, deixando que os estudantes fizessem escolhas por disciplinas.

A implementação não condiz com aquilo que a gente deseja, que é a inclusão social e a preparação dos estudantes da educação básica para a universidade. Há muitas ideias controvertidas. É um ponto sensível porque já está em curso e para ser revogado a gente tem que colocar algo no lugar. Então a ideia é essa: discutir o cenário do Ensino Médio e seus desafios, suas perspectivas e incorporar aquilo que, historicamente, está previsto no Plano Nacional de Educação — pontua a senadora Teresa Leitão.

Teresa Leitão, senadora (PT-PE)

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