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Novo Ensino Médio: Implementação preocupa alunos e professores

Desorganização e falta de preparo marcam entrada no novo método de ensino

• Atualizado

SBT News

Por SBT News

Foto: SED\Divulgação
Foto: SED\Divulgação

O Novo Ensino Médio entra em vigor nos próximos dias em todo país. Mesmo com a proximidade da volta às aulas, o novo currículo escolar ainda gera questionamentos.

O currículo básico manterá as matérias tradicionais, como português e matemática, além de prever uma carga horária na área de conhecimento escolhida, segundo o perfil do aluno. 

O Novo Ensino Médio foi aprovado em todas as escolas do país, com o objetivo de riscar as desigualdades do mapa da educação no Brasil, mas nos cinco anos previstos para adaptação, nem todos os estados fizeram o dever de casa. 

A alguns dias do início das aulas, 23 estados junto com o Distrito Federal já tiveram os planos curriculares aprovados. Rondônia, Alagoas e Bahia ainda aguardam parecer. 

Para Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Ensino Médio de novo nada trará. 

“As escolas estão exatamente da mesma forma, professores, a maioria, não passou por nenhuma formação pra aplicar, né? Essa nova metodologia, esse novo jeito de organizar o Ensino Médio, o que nos estamos vendo com esse Ensino Medio é redução do que se oferece, do que se oferecia ate o ano passado”, afirma Rosillene Correa, coordenadora nacional do Trabalhadores em Educação.  

Em São Paulo, o programa foi introduzido no ano passado na primeira série, quando os alunos devem fazer a escolha do chamado itinerário formativo que conduz às áreas de conhecimento. As opções são: matemática, linguagens, ciências humanas e ciências da natureza.   

“A gente perguntou pros professores: tá o que vai ser o Novo Ensino Médio? E às vezes um falava uma coisa, outro falava outra, ficava um pouco confuso”, relata Giovanna Beatriz Uliana Francisco, estudante. 

 Todas as escolas estão obrigadas por lei a oferecer todas as opções de área de conhecimento. 

 “Mesma aquela escola muito pequenininha, que só tem uma turma de segunda série, ela vai ter que ofertar pelo menos dois itinerários que integrem duas áreas de conhecimento”, informou o coordenador de Ensino Médio da Secretaria de Estado de Educação de São Paulo, Gustavo Mendonça.

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