Nova diretoria do TCE/SC toma posse na próxima segunda
O conselheiro Herneus De Nadal será conduzido à presidência da Corte de Contas.
• Atualizado
Na próxima segunda-feira (13), está marcado para às 17h, a posse da nova diretoria do Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) para o biênio 2023/2024. O conselheiro Herneus De Nadal será conduzido à presidência da Corte de Contas, tendo como vice-presidente o conselheiro José Nei Ascari e novo corregedor-geral o conselheiro Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, que presidiu a corte por dois mandatos (2019-2020/2021-2022).
Herneus foi eleito por aclamação pelos colegas em votação simbólica realizada do dia 19 de setembro de 2022, na quinta eleição consecutiva em que a votação ocorreu por unanimidade dos sete conselheiros que compõem o TCE/SC. Os conselheiros Cesar Fontes e Luiz Roberto Herbst foram reconduzidos ao Conselho de Ética.
“Duas palavras traduzem meu desafio hercúleo ao assumir esta corte depois do presidente Adircélio: continuidade e conexão. Ledo engano imaginar que continuidade signifique continuísmo. Continuidade é ato de acompanhar a evolução sem perder a identidade, mantendo a essência. Já a conexão significa a busca pela consolidação deste novo olhar do controle externo, mais assertivo, dialógico, sem deixar de ser fiscalizatório e concomitante, que é um caminho sem volta. Vamos entregar aos cidadãos a nossa máxima devoção. É para eles que devemos e precisamos trabalhar com afinco e dedicação”, destaca o conselheiro Herneus.
Na avaliação do vice-presidente José Nei Ascari, o TCE/SC muda a gestão, mas permanece “imbuído do propósito de buscar cada vez mais dar respostas mais céleres e mais efetivas para nossa sociedade”.
“Nosso compromisso no Tribunal é fazer com que o dinheiro público seja aplicado integralmente em favor do cidadão, melhorando a qualidade dos serviços que devem ser prestados à sociedade”, enfatiza no novo presidente.
“Ao longo dos últimos quatro anos contamos com o apoio dos membros do Colegiado para a consolidação do projeto do Tribunal de Governança Pública, com foco em uma postura mais dialógica, assertiva e proativa, sem abrir mão da fiscalização, trabalho que será aprimorado pela nova gestão”, destaca o atual presidente e novo corregedor-geral, Adircélio de Moraes Ferreira Júnior.
Quem é Herneus João De Nadal
Herneus João De Nadal é natural de Palmitos, no Oeste catarinense, onde nasceu em 6 de março de 1955. Filho de Irma e Carlos De Nadal, casado com Laine De Nadal (in memoriam) e tem três filhos: João Eduardo, Luiz Henrique e Maria Elisa.
Advogado formado pela Faculdade de Direito de Cruz Alta/RS, iniciou na vida pública em 1982, como prefeito de Caibi, município do Oeste catarinense, distante 650 quilômetros da Capital. Presidiu a Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (AMOSC) e, logo depois, em Chapecó, foi Diretor Regional das Centrais Elétricas de Santa Catarina (CELESC).
Deputado estadual por cinco mandatos consecutivos, Herneus chegou à Assembleia Legislativa pela primeira vez em 1990. Na última eleição, em 2006, conquistou 72.093 votos, a maior votação daquele pleito.
Ingressou no cargo de conselheiro TCE/SC no dia 20 de julho de 2009. José Nei Alberton Ascari é natural de Grão-Pará, no Sul do Estado, onde nasceu em 21 de novembro de 1967. É bacharel em Direito (Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul) e pós-graduado em Direito Público.
Ascari assumiu o cargo de conselheiro no dia 8 de novembro de 2017. Antes, foi prefeito da cidade natal por dois mandatos (1993-1996 e 2001-2004); integrante da diretoria da Federação Catarinense dos Municípios – Fecam (1995); presidente da Associação dos Municípios da Região de Laguna – Amurel (1994); e deputado estadual por duas legislaturas (2011-2015 e 2015-2017) e secretário de Estado da Administração (2008 e 2010).
Confira abaixo a prestação de contas da gestão 2019 – 2023
Nos últimos quatro anos, o Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE/SC) vem trabalhando para consolidar uma autêntica virada de chave no seu modelo de atuação. Sai de cena a análise meramente aritmética dos números e entra o Tribunal da Governança Pública, mais dialógico, assertivo e proativo.
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