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Maternidade

Mulher decide ser barriga solidária e realiza o sonho da irmã

Também conhecido como útero de substituição, o tratamento é feito por mulheres que não conseguem engravidar.

• Atualizado

Viviane Abreu

Por Viviane Abreu

Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

Como Barriga Solidária é que a assistente social Michelle Francine foi a responsável por trazer ao mundo o filho da irmã mais nova, Manuella Fernanda. Também conhecido como útero de substituição, o tratamento é feito por mulheres que não conseguem engravidar por problemas de saúde. A prática só pode ser feita quando não há lucro envolvido.

Tudo começou quando Manuella descobriu que tinha uma má formação no útero e precisou fazer uma cirurgia. Como consequência do procedimento, vieram as complicações para engravidar ou para levar uma gestação adiante. Com apenas17 anos, a jovem não pensava em filhos e deixou o assunto para lá, mas foi aos 30 anos de idade que a vontade de ser mãe começou a crescer e a engenheira resolveu ir em busca desse sonho.

Entrei na fila de adoção porque sempre acreditei que Deus iria preparar meu filho independente da forma que viesse, ou por útero de substituição ou pela adoção, e quem sabe pela minha barriga mesmo.

Foi aí que a Michelle se ofereceu para ser útero de substituição da irmã, deixando toda a família emocionada com a notícia. A mãe das meninas também havia se oferecido, porém por conta da idade avançada não foi possível.

Manuella começou a busca pelas clinicas que realizassem o procedimento e, quando encontrou, realizou a estimulação. Os óvulos foram coletados e fertilizados junto do material genético de seu marido, em laboratório. O embrião foi congelado, porém, o processo ficou parado devido a pandemia. Enquanto isso, a família aguardava ansiosa.

A transferência foi realizada em novembro e com um único embrião, e o procedimento foi um sucesso. A gestação de Michelle foi tranquila e o feto se desenvolveu perfeitamente.

A emoção do parto

A hora do parto foi o momento que mais deixou Manuella insegura, principalmente sobre como a equipe trataria o caso. No entanto, o parto realizado pela equipe do Hospital Nossa Senhora da Conceição superou as expetativas, a família foi acolhida com humanidade e empatia, contou a mamãe. Na sala, Manuella e o marido Carlos estiveram ao lado de Michelle. A cesariana foi realizada com sucesso e o momento foi emocionante para todos.

Até que chegou o grande momento do encontro com o pequeno João Guilherme:

“Eu pude pegar ele, e o primeiro contato com meu filho foi uma das maiores emoções que já tive.”

Tudo foi preparado desde o início, Manuella pensou até como faria para amamentar o filho quando nascesse. Ela pesquisou e foi até alguns ginecologistas, que diziam para deixar para mais próximo do parto a preocupação. Porém, uma consultora de amamentação conseguiu realizar o tratamento para viabilizar a produção de leite.

A felicidade tomou conta da família, e Manuella não disfarça a empolgação quando fala sobre a maternidade:

“Não sinto um cansaço fora do normal para uma mãe primeira viagem, está sendo uma maravilha e eu estou muito contente por estar amamentando.”


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